Eleições 2022: Parauapebas entre (in)decisões, (in)descrições e traições

Não é desses tempos de pandemia que se diz “que, em tratando de política, boi voa, gato late e cachorro mia”. Em Parauapebas, então, exemplos não faltam! Nesta sexta-feira (28), por exemplo, o Blog do Branco noticiou que o juiz Lauro Fontes indeferiu pedido tutela pleiteado pelo vereador cassado Aurélio Goiano (PSD), através de mandato de segurança (aqui).

Ou seja, o vereador continua cassado e impedido (ao menos, provisoriamente) de disputar as eleições deste ano, nas quais pretendia candidatar-se à ALEPA, usando a postulação como trampolim para tentar chegar forte no pleito de 2024 ao cargo de prefeito. 

Também na sexta, 28, se espalhou na cidade boatos de que Keniston Braga está se preparando para aninhar-se um novo partido. Segundo os indiscretos frequentadores do “Senadinho do Baixinho”, o titular da SEGOV já se decidiu pelo MDB; mesmo depois de “namorar” o PROS.

Keniston entende que no MDB se acomoda melhor ao projeto reeleitoral do governador Hélder Barbalho, justifica o empenho do prefeito Darci Lermen para torna-lo deputado federal e ainda terá necessidade de um menor número de votos para eleger-se. 

Temos mais! O vereador Braz (PDT), campeão de votos nas eleições de 2020 e presidente da CMP, bateu o martelo: será candidato a deputado estadual, testando sua liderança e prestígio e consolidando-se como uma alternativa de seu partido para 2024 (aqui).

Mas, não se faz política com poesia; não em Parauapebas pelo menos. Pelas bandas do PT as desconfianças crescem depois que de Belém chegaram notícias de que membros da executiva municipal do partido preparam-se para mudança de rumos e compromissos.

Esclareço: depois de garantirem apoio à candidatura de Suely Guilherme (suplente do vereador Miquinha da Palmares) à deputada estadual, estão ameaçando abandoná-la à própria sorte e aderirem ao atual deputado Carlos Bordalho.

Parauapebas não para! Nunca!


 Leônidas Mendes Filho (historiador, professor e bacharel em Direito)

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