Dentre os participantes, 47% rejeitam a atual gestão. Na rodada anterior do levantamento, realizado em 25 e 26 de maio, o valor era de 48%. A avaliação do governo como regular atingiu 26% em junho, contra 27% em maio. Já os que consideram o governo ótimo são 26%, contra 25% do mês anterior. A maior rejeição já registrada a Bolsonaro como governante foi de 53% em dezembro passado. A aprovação máxima foi de 37%, no final de 2020.
A pesquisa atual foi realizada em 22 e 23 de junho, ouvindo 2.556 pessoas de forma presencial. Neste intervalo, o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro foi preso provisoriamente e depois solto por suspeita de envolvimento em esquema de corrupção na pasta. A margem de erro estimada é de dois pontos percentuais.
Entre os presidentes eleitos que chegaram a três anos e seis meses de governo desde 1989, Bolsonaro tem a maior rejeição. Fernando Henrique Cardoso (PSDB) tinha 31% de aprovação e 25% de reprovação em junho de 1998. Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera as pesquisas de intenção de votos atualmente, tinha 38% e 21%, respectivamente, em junho de 2006. Dilma Rousseff (PT), por sua vez, tinha 35% e 26%, respectivamente. Os três conseguiram se reeleger.
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