Depois do debate da Band, neste domingo, o núcleo duro da campanha de Jair Bolsonaro começa a reavaliar a presença do presidente nos próximos confrontos.
Pelo menos três já estão previstos até as eleições: na TV Aparecida, no dia 13; no pool entre SBT, CNN, Veja, Estadão, NovaBrasil FM e Terra, no dia 24; e na Globo, no dia 29 de setembro.
O QG de campanha do presidente avalia que, se for mantido o formato de garantir a presença de candidatos nanicos, Bolsonaro deve repensar sua participação.
Na avaliação de um aliado, candidatos com pontuação inexpressiva “não têm nada a perder e, portanto, partem para o ataque de presidenciáveis” com chances reais.
Um integrante da campanha classifica ainda como pequeno o desgaste caso Bolsonaro não participe de nenhum outro debate. Para esse integrante do QG, o eleitor do presidente não se importa para a ausência dele numa atração deste tipo.
Uma das jogadas que irritou parte do bolsonarismo, por exemplo, foi a dobradinha entre as senadoras Simone Tebet e Soraya Thronicke, que se uniram nas críticas ao presidente. As duas seguem com baixa pontuação na intenção de votos, segundo pesquisas recentes, mas Simone teve uma desenvoltura elogiada no debate, sobretudo em cima de Bolsonaro.
Lauro Jardim, colunista do O Globo
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