Às urnas!!!
As urnas vão falar e completar a história mais bonita da política brasileira.
A história de Luiz Inácio, o menino retirante. A história de Lula, o único cidadão brasileiro eleito presidente da República três vezes pelo voto direto.
Lula foi um menino marcado para morrer.
Como tantos outros, filho de família paupérrima e desestruturada, com um pai bêbado, que abandonou a todos para vir ao Sul Maravilha. E que passou a ter duas famílias. A segunda mulher era uma prima da mãe de Lula. Lula foi um homem marcado para sofrer. E sofreu, perdendo a mulher e o filho, no parto.
Lula foi condenado à ignorância.
E saiu dela, estudando no Senai.
Lula foi condenado a perder.
E perdeu para Collor e perdeu para FHC, duas vezes. E se reinventou em 2002, com um passo ao centro. Venceu. E venceu novamente. Deixou o cargo com aprovação gigantesca. E elegeu sua sucessora, Dilma Rousseff. Pela primeira vez, uma mulher à frente do Brasil.
O ciclo do herói estava completo. Da miséria ao reconhecimento mundial.
Mas, precisaria fazer tudo novamente.
Lula estava condenado a ser... condenado.
E foi.
Por um juiz inculto e provinciano, que nunca conseguiu provar uma sequer das muitas acusações. Uma prisão que causou revolta no mundo.
Lula estava condenado a sofrer.
E sofreu com a morte de Marisa, antes da prisão. E sofreu com a morte de Vavá, o irmão, enquanto estava preso. E com a morte de Artur, o neto de oito anos.
Preso, Lula não pôde ser candidato em 2018. E o juiz parcial foi servir o eleito.
Lula tem nova redenção.
Tem novo amor. Foi o inocentado. E comandou a resistência.
É candidato.
Vai perder?
Não vai.
Está nos livros.
Heróis como Mandela, Mujica e Lula não perdem. Mesmo que percam.
Alguém sabe o nome do juiz que prendeu Mujica? Ou Mandela?
Menon
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