Parte considerável do centrão cristalizou um movimento político na semana que passou. Alinhado à direita nos últimos anos, o bloco não caminha mais ao lado de Jair Bolsonaro (PL). A intenção é ocupar o espaço deixado pelo ex-presidente.
Forças políticas estão se reposicionando para a provável condenação de Bolsonaro pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Como sempre, o centrão não agiu unido. Mas caciques de Republicanos, União Brasil e PP mostraram a direção que pretendem tomar para conquistar o Planalto nas próximas eleições.
O movimento do centrão foi percebido pelos bolsonaristas. O deputado Cabo Gilberto (PL-PB) afirma que a tentativa do bloco é legítima porque buscar liderar um campo político é algo natural e esperado. Mas não vê futuro. Ele projeta a derrocada da tentativa do centrão em emplacar um nome fora do bolsonarismo e o retorno à órbita de influência do ex-presidente.
A esquerda também percebeu. O líder de um partido disse que viu como consequência o surgimento de uma terceira força no Congresso Nacional. À ala dos apoiadores de Tarcísio se somou à conhecida polarização entre parlamentares bolsonaristas e lulistas.
Tarcísio é a bola da vez. Lula é o inimigo. Bolsonaro não será abandonado, mas não é prioridade
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