O Flamengo entrou em no Maracanã exatamente com a mesma escalação utilizada em Maringá. Eram os onze iguais. Um desavisado que não conhecesse os atletas, no entanto, poderia acreditar que houve uma reformulação completa no elenco rubro-negro.
Esse foi o impacto de Jorge Sampaoli em um período de apenas 10 dias à frente do Flamengo. Não, não é um time pronto, o campeão não voltou, é ainda um esboço.
Mas é um esboço capaz de executar o esquema tratar idealizado pelo técnico argentino para arrasar o time paranaense. Teoricamente, para quem gosta de números, estava lá o esquema base de Sampaoli com três zagueiros, pontas-alas abertos, a dupla Gabigol e Pedro.
Na prática, os três "zagueiros" incluíam Fabrício Bruno e Ayrton Lucas que saiam o tempo inteiro, o que gerava superioridade no ataque rubro-negro. No meio, só Thiago Maia plantado como volante, e Everton adiantado como armador. De resto, uma linha de cinco atacantes com o lateral Wesley.
Mesmo com o Maringá recuado, não conseguia fechar os espaços para o ataque rubro-negro. Sim, é um time da Série D, mas tinha dominado o Flamengo na primeira partida. Era preciso descontar dois gols.
Também havia a marcação sufocante que não permitia a saída do adversário, e rapidamente transformava em ataque.
Gol de contra-ataque, e mais três gol de Pedro. Parecia pelada escolar em determinado momento. O sistema trator de Sampaoli funcionou bem impulsionado pela torcida para mudar o humor rubro-negro. É um início, mas um começo inesperado para quem via os mesmos jogadores como fantasmas em campo há duas semanas.
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