Pouco presente no primeiro turno, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou em campo para turbinar as campanhas eleitorais de aliados para o segundo turno. Em duas semanas, visitou quatro capitais com candidatos competitivos: Fortaleza, Belém, Natal e São Paulo. Além disso, também compareceu a comícios em cidades com importante participação do PT: Camaçari (BA), Diadema (SP) e Mauá (SP).
O engajamento de Lula tem explicação: seu partido saiu-se muito mal em 6 de outubro — houve um avanço expressivo do PSD e do PL. A justificativa é a de que não houve espaço na agenda para uma atuação mais ativa, especialmente por conta de viagens internacionais nas semanas anteriores ao primeiro turno. Antes de a corrida eleitoral ter início, acreditava-se que o presidente da República entraria de cabeça para evitar avanços da direita e do bolsonarismo. Ele mesmo deu indicações de que marcaria presença, mas não foi o que aconteceu.
Lula admitiu que evitou se engajar no primeiro turno para não se indispor com aliados — especialmente os partidos do centrão, como PSD, PP, MDB e União, que compõem a base governista. Além disso, não quis que caísse no seu colo as campanhas derrotadas.
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