O exercício físico é o equivalente, no corpo, aos juros compostos no mercado financeiro. Cada treino, cada refeição equilibrada e cada hora de sono reparador funcionam como pequenos aportes que se acumulam ao longo do tempo. O retorno vem na forma de mais energia, maior resistência a doenças, melhor gestão do estresse e maior capacidade de produção. Assim como no mundo dos investimentos, quanto mais cedo você começa, maior o efeito multiplicador. Quem adia paga mais caro — em dinheiro, em saúde e em qualidade de vida.
A comparação também se aplica à gestão de riscos. No mercado financeiro, ignorar sinais de volatilidade pode levar a perdas graves. No corpo, negligenciar sinais de fadiga, sobrepeso ou desequilíbrios aumenta a probabilidade de lesões, doenças crônicas e custos médicos elevados. Estudos indicam que a prática regular de atividade física reduz de forma significativa os gastos com hipertensão arterial — condição que custou ao SUS cerca de R$ 2 bilhões em 2018 apenas com internações e tratamentos.
Pacientes ativos fisicamente têm menor necessidade de medicamentos contínuos e consultas frequentes, o que representa economia direta no orçamento familiar. Já no cenário oposto, pesquisas mostram que indivíduos com histórico de doenças cardiovasculares chegam a ter custos anuais mais que o dobro dos gastos de quem está em prevenção primária, considerando consultas, exames e medicação (Global Heart Journal).
Vida que segue...
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