Seleção aprende a viver sem Neymar na Copa, mas muda de patamar com ele

Neymar jogou 85 minutos na goleada por 4 a 1 sobre a Coreia do Sul que garantiu a classificação da seleção brasileira às quartas de final da Copa do Mundo do Qatar. Com um gol marcado em cobrança de pênalti e participação decisiva na jogada do golaço de Lucas Paquetá, ele foi eleito como o melhor em campo justamente na partida em que voltou de lesão.

A seleção ficou 11 dias sem seu principal jogador e conseguiu se virar, com variações na forma de jogar e a própria conquista da classificação, mas saiu de campo nesta segunda-feira com a certeza de que a presença do camisa 10 eleva o patamar do time.

"Liderança técnica" é como Tite define Neymar.

O termo resume a ideia de que Neymar não é um dos capitães do time, alguém com voz ativa no vestiário e o espírito de agrupar os outros jogadores. O referencial técnico é o jogador que mobiliza pela qualidade, pelas ideias dentro do jogo, por puxar os companheiros para cima do ponto de vista esportivo. "A equipe procura ele" é outra forma como o treinador indica seu camisa 10.

Com Neymar em campo, as virtudes dos outros atacantes da seleção são potencializadas porque existe um grau de confiança do elenco em dar a bola na estrela e saber que vão receber de volta com qualidade ou que ele vai solucionar a jogada com um toque diferente.

Outra impressão que os números comprovam é que a presença de Neymar em campo faz com que os marcadores adversários dividam atenção e permitam que outros brasileiros tenham mais espaço. Vini Jr, por exemplo: sem a companhia de Neymar contra a Suíça, deu um chute a gol, acertou um drible e sofreu cinco faltas, tendo sido caçado enquanto esteve em campo e sempre com marcação dobrada.

Realmente ele muda o patamar da seleção. 

Vida que segue...


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