Saúde mental: cuidadores abrem mão da própria vida em prol do outro

Ser um lugar seguro para aqueles que não têm onde repousar é uma função que requer muitos sacrifícios. Abdicar das noites que poderiam ser aproveitadas para o descanso, renunciar o próprio tempo em prol de uma causa maior. Sentir estresse, medo, angústia e apatia. Cuidar de alguém, tanto profissionalmente quanto informalmente, é saber que há obstáculos a serem superados. Driblar as emoções negativas e buscar equilíbrio psicológico é fundamental para que a vida não se perca entre tantos desafios. 

Trabalhar como cuidador exige um talento raríssimo, que muitos não encontram em qualquer canto. Estar presente, dar banho, lavar o cabelo, alimentar e — em alguns casos — amar. Porque é assim mesmo, de repente, ainda que não seja um ente querido, você desenvolve um sentimento especial ao cuidar de outro ser humano. As histórias se conectam e os fios invisíveis da vida aparecem. No entanto, em um movimento quase disruptivo da própria jornada, é fácil se esquecer sobre autocuidado quando se olha mais para o lado do que para dentro. 

Os profissionais precisaram se tornar uma espécie de suporte emocional de seus pacientes. Nacionalmente, 91% dos cuidadores brasileiros afirmam que colocaram as necessidades das pessoas que cuidam acima de suas necessidades pessoais. 

Vida que segue...



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