Comer pesa cada vez mais no bolso: famílias mais pobres já gastam 22% da renda com alimentação

Não é só agora em 2025 que os preços dos alimentos têm assustado os brasileiros. Secas e enchentes mais frequentes, pandemia, guerra na Ucrânia e alta do dólar fizeram com que as compras do supermercado ficassem bem mais caras nos últimos anos.

Com isso, o peso dos gastos com alimentação no orçamento das famílias brasileiras aumentou de forma significativa, fazendo com que qualquer alta no preço desses itens agora seja percebida de forma bem mais intensa pelos consumidores, sobretudo os mais pobres.

Estudo do economista André Braz, coordenador de Índices de Preços da FGV, mostra que os alimentos já consomem 22,61% do orçamento das famílias de renda mais baixa (de 1 a 1,5 salário mínimo).

Em janeiro de 2018, essa proporção era significativamente menor: 18,44%. Esse avanço se deu mesmo com a retomada da política de aumento do salário mínimo (atualmente em R$ 1.518) acima da inflação em 2023.

— Como é um consumo de itens básicos, você pode até substituir itens da alimentação, mas não deixa de comprar. A despesa vai comprometendo parte cada vez maior do orçamento — explica Braz.

Vida que segue...



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