Você Sabia?
Trump, Bolsonaro e Tarcísio são o tripé da oposição a Lula em 2026
Apesar de condenado a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado, Jair Bolsonaro (PL) continua sendo o eixo da base eleitoral da oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ao seu lado, mais duas lideranças convergem para formar um tripé difícil de ser batido: o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), potencial candidato em 2026, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cuja política externa pressiona o governo brasileiro com tarifas de até 50% sobre exportações e sanções contra ministros do Supremo Tribunal Federal.
O cenário é sem precedentes. Pela primeira vez, um ex-presidente e generais de alta patente foram condenados por tentativa de golpe, enquanto a Casa Branca intervém diretamente na vida política brasileira. Tarcísio já se coloca como "herdeiro" do espólio eleitoral de Bolsonaro, ainda que os filhos legítimos pleiteiem a candidatura de um deles. Apesar das pressões, Lula, o Senado e mesmo a Câmara (ainda) resistem à ofensiva para aprovação de uma anistia ampla, geral e irrestrita pelo Congresso, que devolva a liberdade e a elegibilidade ao ex-presidente, cada qual com suas razões. Isso significaria perigosa inflexão autoritária, antes mesmo das eleições.
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Vale recebe licença de operação do Projeto Serra Sul+20 Mtpa
A Vale ecebeu a licença de operação para as atividades relacionadas à mina do Projeto Serra Sul +20 Mtpa, localizado no município de Canaã dos Carajás, no Pará. O objetivo da companhia é expandir sua produção de minério de ferro. Com investimentos totais estimados em US$ 2,8 bilhões, o projeto já alcançou 57% de avanço financeiro e 77% de progresso físico.
Segundo a mineradora, a licença de operação, expedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), marca um avanço relevante na execução do Projeto, conforme o cronograma previsto, com início do comissionamento programado para o segundo semestre de 2026.
Uma vez concluído o projeto será um importante reforço à capacidade produtiva da companhia, além de servir como plataforma estratégica para o crescimento sustentável da produção de minério de ferro da Vale no Brasil.
O projeto prevê a expansão da capacidade anual da mina-planta S11D, no Sistema Norte, em 20 milhões de toneladas, por meio de iniciativas como a abertura de novas áreas de lavra, a instalação de um novo britador semimóvel, a duplicação da correia transportadora de longa distância existente e a implantação de novas linhas de processamento na planta.
O Serra Sul +20 Mtpa, junto com os projetos Vargem Grande e Capanema, compõe o conjunto de iniciativas estratégicas da Vale voltadas à ampliação sustentável da produção e à maior flexibilidade do portfólio de produtos de minério de ferro.
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Frase do Dia
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5 dos 8 presidentes pós-ditadura foram alvo da Justiça
Desde a redemocratização, em 1985, o Brasil teve oito presidentes civis, mas a estabilidade institucional foi um desafio constante. Em 40 anos, cinco desses líderes enfrentaram processos de impeachment, condenações judiciais ou chegaram a ser presos, marcando uma trajetória de crises políticas e jurídicas no comando do Palácio do Planalto.
Apenas três presidentes eleitos pelo voto direto ou que assumiram como vice concluíram seus mandatos sem sofrer condenações, prisões ou a perda do cargo: José Sarney (MDB), Itamar Franco (que morreu em 2011) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Os demais tiveram seus governos ou o período pós-Presidência diretamente afetados por investigações e julgamentos, cujas acusações vão desde corrupção e crimes fiscais até uma tentativa de golpe de Estado.
Fernando Collor: do impeachment à Lava Jato.
Dilma Rousseff: o impeachment por crime fiscal.
Lula: a prisão e a anulação pelo STF.
Michel Temer: a prisão pós-mandato.
Jair Bolsonaro: a condenação por tentativa de golpe.
O caso mais recente envolve Jair Bolsonaro (PL). Em setembro de 2025, a Primeira Turma do STF o condenou a 27 anos e 3 meses de prisão por um conjunto de crimes, incluindo tentativa de golpe de Estado e de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Segundo a acusação, ele liderou uma trama para desacreditar o processo eleitoral e planejar uma ruptura institucional para se manter no poder após a derrota nas eleições de 2022.
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Condenação de Bolsonaro é marco da história republicana
As razões históricas são conhecidas. Desde a Proclamação da República, fruto de um golpe militar, o Brasil viveu dois longos períodos ditatoriais, após a Revolução de 1930 e o golpe de 1964, ambos precedidos por várias tentativas de golpe de Estado. Sucessivas anistias permitiram que os conspiradores obtivessem êxito nos dois casos.
A pena contra Bolsonaro é duríssima: dos 27 anos e três meses, 24 anos e nove meses são de reclusão (ou seja, pena para crimes que preveem regime fechado). E dois anos e seis meses de detenção (pena para crimes de regime semiaberto ou aberto). Como a pena total é superior a oito anos, Bolsonaro terá de começar a cumpri-la em regime fechado.
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Condenação Inédita
Veja as penas por cada crime pelo qual Bolsonaro foi condenado:
organização criminosa: 7 anos e 7 meses.
abolição violenta do Estado Democrático de Direito: 6 anos e 6 meses.
golpe de Estado: 8 anos e 2 meses.
dano qualificado: 2 anos e 6 meses.
deterioração de Patrimônio: 2 anos e 6 meses.
total: 27 anos e 3 meses, 124 dias-multa, cada um no valor de dois salários mínimos.
A pena fixada foi proposta pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do processo penal contra o chamado núcleo crucial da trama golpista.
A sugestão de Moraes foi acompanhada pelos ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.
O ministro Luiz Fux, que propôs a absolvição de Bolsonaro durante o julgamento, não votou.
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Combustível pesa mais no bolso das famílias do Norte e Nordeste
A decisão entre abastecer com etanol ou gasolina continua impactando diretamente o orçamento das famílias brasileiras, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Segundo o Monitor de Preços de Combustíveis, do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade em parceria com a Fipe, o custo para encher um tanque de 55 litros com gasolina comum correspondeu, em média, a 6,1% da renda domiciliar mensal no segundo trimestre de 2025, percentual igual ao registrado no mesmo período de 2024, com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Em algumas regiões o peso foi significativamente maior: 9,6% no Nordeste e 8,1% no Norte, contrastando com 5,0% no Sudeste, 5,3% no Sul e 5,3% no Centro-Oeste.
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Vendendo o almoço para comprar o jantar
Já segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), apontou que a inadimplência chegou a 30,4% das famílias brasileiras em agosto de 2025, o maior patamar da série histórica iniciada em 2010. O percentual de famílias que não têm condições de quitar suas dívidas atrasadas também subiu, atingindo 12,8% – o maior índice desde dezembro de 2024.
“No mesmo sentido, o endividamento seguiu sua trajetória ascendente pelo sétimo mês consecutivo, alcançando 78,8% dos lares – o maior índice desde novembro de 2022. Apesar disso, houve melhora na percepção subjetiva dos consumidores: o percentual dos que se consideram ‘muito endividados’ caiu para 15,4%, enquanto aumentou o grupo ‘mais ou menos endividado’ (29,9%)”, diz o levantamento.
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Frase do Dia
Filósofo Clóvis de Barros Filho.
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Derrota na altitude é menor dos problemas de Seleção com nove meses para conquistar o torcedor
Carlo Ancelotti até tinha um plano, mas a altitude compromete qualquer estratégia. Com uma Bolívia fazendo o jogo da vida, o Brasil não conseguiu colocar em prática a cadência programada antes do jogo, viu o VAR intervir em um pênalti polêmico e terminou as eliminatórias com derrota. Resultado até emblemático para uma Seleção que fez sua pior campanha na história da competição.
Com seis derrotas para cinco países diferentes (mais da metade dos nove adversários), é preciso ter autocrítica e olhar adiante ao invés de gastar energia justificando o revés nos 4.100m de El Alto. Em um ciclo com quatro técnicos e pouca regularidade, a quinta colocação com 28 pontos serve como um alerta a nove meses de abertura da Copa do Mundo. Definitivamente, a participação brasileira nas eliminatórias não foi legal.
Passada as eliminatórias, o Brasil tem agora mais com o que se preocupar. A derrota de El Alto ficou na conta de altitude. A quinta colocação na tabela, não.
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Minuto Finanças _ Inadimplência nas alturas
No mesmo sentido, o endividamento seguiu sua trajetória ascendente pelo sétimo mês consecutivo, em agosto, alcançando 78,8% dos lares — o maior patamar desde novembro de 2022.
O resultado de agosto se dá especialmente em um cenário de crédito mais caro e prazos mais curtos. O avanço da inadimplência sinaliza que o atual nível de endividamento começa a ultrapassar o limite da capacidade de pagamento das famílias. “É um sinal de alerta importante para a economia doméstica”, destaca o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros.
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Frase do Dia
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Governador de São Paulo 'caiu na tentação de pagar uma fatura' com o ex-presidente Jair Bolsonaro
Integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) achavam que a mudança de figurino político de Tarcísio de Freitas era parte de um jogo de cena. O governador de São Paulo passou a atuar em Brasília para anistiar Jair Bolsonaro, com a perspectiva de se tornar sucessor do ex-presidente nas eleições de 2026. No entanto, durante um discurso na Avenida Paulista, em São Paulo, Tarcísio fez uma espécie de dublagem do pastor Silas Malafaia ao dizer que "ninguém aguenta mais a tirania de um ministro como Alexandre de Moraes”. Essa fala deixou membros da Corte indignados e surpresos.
Um ministro do STF disse ter sido surpreendido com a postura de Tarcísio, porque ele é o “GOVERNADOR DE SÃO PAULO” (assim mesmo, com letras maiúsculas) — e não estava até então na prateleira de bolsonaristas radicais “como o deputado Nikolas Ferreira e o pastor Silas Malafaia”. Outro integrante da Corte destacou que, ao fugir do tom institucional, o chefe do estado paulista “caiu na tentação de pagar uma fatura” para conseguir o apoio do ex-presidente para ser ungido como o principal candidato da direita nas eleições de 2026. Um terceiro magistrado relembra ainda que Tarcísio sempre fez questão de cultivar uma boa relação com membros da Corte, buscando contatos frequentes, mas que, depois do ataque a Moraes, pode ter “dinamitado pontes importantes” com a cúpula do Poder Judiciário.
Nos últimos anos, Tarcísio atuava para arrefecer a temperatura da crise dos bolsonaristas com o STF. Ele foi o responsável por promover um encontro, a portas fechadas, entre o senador Jorge Seif (PL-SC) e Moraes, para evitar a cassação do mandato do parlamentar pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), revelou a colunista Bela Megale. O governador de São Paulo também mostrou deferência ao ministro da Corte quando desconsiderou um desafeto do magistrado na nomeação do procurador-geral de Justiça do estado paulista, conforme mostrou a revista piauí.
Na visão de expoentes do Centrão, Tarcísio está exagerando na busca pela bênção de Bolsonaro para disputar as eleições em 2026. Para políticos experientes, o governador de São Paulo deveria atuar para aglutinar o apoio de partidos do centro, adotando um tom mais moderado, e não acenando para a direita radical. Esses observadores ainda consideram a hipótese de o ex-presidente usar o seu afilhado político apenas para esticar a corda com o STF — e depois descartá-lo.
De um jeito ou de outro, uma coisa é certa: colocar Bolsonaro acima de tudo pode até ser um caminho para Tarcísio se manter no páreo da direita para concorrer ao Planalto no ano que vem, mas não garante que o governador de São Paulo conseguirá viabilizar o sonho de vestir a faixa presidencial.
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