Vendendo o almoço para comprar o jantar

Pesquisa da datatech Quod apontou que 36% dos consumidores em atraso no país não conseguem pagar nenhum credor, enquanto 43% priorizam um credor em relação a outras dívidas.

O estudo mostra que 57% dos devedores priorizam pagar grandes bancos tradicionais, 25% priorizam empresas digitais incumbentes, ou seja, companhias tradicionais que estão migrando para o digital, 10% focam nas financeiras e cooperativas e somente 8% nos bancos digitais – como as fintechs. Em paralelo, entre aqueles que possuem mais de uma dívida, 72% pagam primeiro os contratos de menor valor, enquanto 26% priorizam os de maior valor.

Já segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), apontou que a inadimplência chegou a 30,4% das famílias brasileiras em agosto de 2025, o maior patamar da série histórica iniciada em 2010. O percentual de famílias que não têm condições de quitar suas dívidas atrasadas também subiu, atingindo 12,8% – o maior índice desde dezembro de 2024.

“No mesmo sentido, o endividamento seguiu sua trajetória ascendente pelo sétimo mês consecutivo, alcançando 78,8% dos lares – o maior índice desde novembro de 2022. Apesar disso, houve melhora na percepção subjetiva dos consumidores: o percentual dos que se consideram ‘muito endividados’ caiu para 15,4%, enquanto aumentou o grupo ‘mais ou menos endividado’ (29,9%)”, diz o levantamento.

Vida que segue...



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