Alcolumbre toca de lado a PEC, enterra impeachment e pede maturidade

Depois de dias de desconforto estomacal, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, apareceu ontem no Senado para comandar a sessão agitado. Arregimentou líderes do Senado no meio da tarde de ontem para uma reunião na sua sala.

Segundo relatos obtidos, Alcolumbre resolveu fazer o que chamou de "balanço de coisas absurdas", a começar pela pressão crescente da oposição que insiste que ele leva adiante algum dos diversos pedidos de impeachment do ministro Alexandre de Moraes.

A pressão aumentou com o fim do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e com a proximidade do cumprimento de sua sentença.

Para isso, Alcolumbre foi categórico. Repetiu que impeachment de ministro do STF não é pauta que irá adiante sob seu comando. O presidente do Senado afirmou aos líderes que o Brasil precisa sair de "uma agenda de três pautas" e clamou por "maturidade institucional" dos pares.

O pedido de maturidade foi compreendido por uma fonte presente na reunião como uma alfinetada no presidente da Câmara, Hugo Motta —que tem se fragilizado, espremido pela pressão da oposição e pelo governo.

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Otto Alencar (PSD-BA), disse  que a PEC não avança no Senado. "Essa PEC não passa aqui. Não passa de jeito nenhum. Isso é inimaginável", disse antes de os deputados terem concluído a votação.

Com a conclusão da votação na Câmara na tarde de ontem, a PEC chegou ao Senado e Alcolumbre avisou que não admitiria "atropelos". Disse na reunião de líderes que a PEC seguiria o rito normal, passando pela CCJ. Disse ainda que caberá ao senador Otto Alencar escolher o relator da matéria.

Vida que segue...

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