5 dos 8 presidentes pós-ditadura foram alvo da Justiça

 

Desde a redemocratização, em 1985, o Brasil teve oito presidentes civis, mas a estabilidade institucional foi um desafio constante. Em 40 anos, cinco desses líderes enfrentaram processos de impeachment, condenações judiciais ou chegaram a ser presos, marcando uma trajetória de crises políticas e jurídicas no comando do Palácio do Planalto. 

Apenas três presidentes eleitos pelo voto direto ou que assumiram como vice concluíram seus mandatos sem sofrer condenações, prisões ou a perda do cargo: José Sarney (MDB), Itamar Franco (que morreu em 2011) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB). 

Os demais tiveram seus governos ou o período pós-Presidência diretamente afetados por investigações e julgamentos, cujas acusações vão desde corrupção e crimes fiscais até uma tentativa de golpe de Estado.

Fernando Collor: do impeachment à Lava Jato.

Dilma Rousseff: o impeachment por crime fiscal.

Lula: a prisão e a anulação pelo STF.

Michel Temer: a prisão pós-mandato.

Jair Bolsonaro: a condenação por tentativa de golpe. 

O caso mais recente envolve Jair Bolsonaro (PL). Em setembro de 2025, a Primeira Turma do STF o condenou a 27 anos e 3 meses de prisão por um conjunto de crimes, incluindo tentativa de golpe de Estado e de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. 

Segundo a acusação, ele liderou uma trama para desacreditar o processo eleitoral e planejar uma ruptura institucional para se manter no poder após a derrota nas eleições de 2022.

Vida que segue...


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