De acordo com o documento, o Egito tem o maior endividamento bruto, correspondente a 92,7% do PIB. A vizinha Argentina, que passa por uma grave crise financeira, está em segundo lugar, com 89,5% do PIB.
O PIB equivale à soma de tudo o que é produzido no país em bens e serviços. Pelas previsões do Fundo, o brasileiro vai alcançar US$ 2 trilhões. A relação dívida/PIB é usada pelo organismo para acompanhar a capacidade do país de honrar os compromissos com os credores. O relatório do FMI estima que o endividamento médio dos países emergentes vai ficar em 68,3% do PIB em 2023.
O documento observa que "a dívida pública global está substancialmente mais alta" e prevê que cresça consideravelmente mais rápido do que nas projeções pré-pandemia.
Em relação ao resultado das contas públicas, o fundo projeta que o governo central do Brasil terminará este ano com saldo negativo (deficit primário) de 1,2% do PIB. A estimativa é melhor do que a previsão anterior, divulgada em abril, de deficit de 2%. Pelas projeções, as contas permanecerão negativas em 2024, com deficit de 0,2%, revertendo para superavit de 0,2% em 2025. O relatório aponta que "as projeções fiscais para 2023 refletem a política (econômica) em vigor".
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