Ainda é bastante comum a procura por emprego usando procedimentos tradicionais: montar um currículo com dados básicos pessoais, histórico de educação, experiências profissionais e demais qualificações obtidas. A tecnologia pode ter digitalizado os famosos CVs, mas seu papel fundamental não mudou muito nos últimos anos.
Mas isso pode estar prestes a acontecer, segundo alguns especialistas. O currículo como o conhecemos pode se tornar algo do passado, à medida em que recrutadores cada vez mais procuram talentos com base em habilidades específicas, e não pela formação ou experiência em uma determinada área.
Segundo o LinkedIn, 45% das empresas utilizaram especificamente dados relacionados com competências para recrutar novos talentos durante 2022, um número que parece ter aumentado desde então.
“Mais de 50% dos contratantes no LinkedIn agora usam explicitamente dados de habilidades para preencher suas funções, e os membros do LinkedIn adicionaram mais de 500 milhões de habilidades aos seus perfis nos últimos 12 meses”, disse Adam Hawkins, chefe de pesquisa e pessoal para no LinkedIn.
A contratação baseada em competências aumenta o número de pessoas que se podem candidatar a vagas em aberto, independente de ter um grau específico de formação, dando aos empregadores mais opções de candidatos, e aos candidatos a emprego mais opções de oportunidades, diz Hawkins.
“A pesquisa do LinkedIn descobriu que uma abordagem que prioriza as habilidades pode adicionar até 20 vezes mais trabalhadores elegíveis para os empregadores, e aumentar a proporção de mulheres nesse grupo elegível em 24%, em setores onde as mulheres estão sub-representadas”, acrescentou o analista do LinkedIn.
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