Com pais ausentes, 30% das mães contam com as avós para criar os filhos

Se você leu a chamada dessa matéria e pensou logo em uma mãe divorciada, solteira ou viúva, nem sempre é assim. Um pai ausente não é necessariamente aquele que se separou da parceira e não vê os filhos todos os dias. Ele pode estar presente fisicamente, diariamente, e ainda assim, ser ausente.

Estamos falando de uma figura paterna (ou secundária) que pouco ou nada contribui na criação dos filhos. Isto é, que não participa ativamente não só da formação e da educação, mas também de responsabilidades, muitas vezes simples, como levar ao médico ou assumir os cuidados diários tanto quanto a mãe (ou figura primária). E isso independe do fato de morar ou não na mesma casa.

O pai é a figura central na criação dos filhos junto à mãe (mais uma vez, considere o cuidador secundário e primário). Mas, existe uma busca por apoio de outras pessoas para dar conta dessa árdua tarefa. Especialmente o das avós. Enquanto 52% das mães contam com os pais de seus filhos, 30% contam com a ajuda das avós.

Na falta do pai biológico, 23% das mães contam com pai/mãe não biológico da criança, 15% de outros familiares e 10% delas não têm apoio de ninguém. "Sou a única responsável", elas assinalaram.

Dentre as mães que recorrem às avós para apoio na criação de seus filhos, 29,57% são casadas e 25,15% estão em união estável, números muito próximos dos 28,57% de divorciadas e 34,35% de solteiras. Ou seja, eles estão ali, mas não estão.

Os números são da pesquisa feita por Universa, chamada de "Estudo Materna: o que pensam e querem as mães", realizada em dezembro de 2023 com mil mulheres, e a metodologia de Mind Miners, plataforma especializada em Consumer Insights.




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