Raquel Lyra troca PSDB por PSD e cola em Lula contra João Campos em 2026

Depois de vencer três eleições seguidas pelo PSDB (duas delas à Prefeitura de Caruaru), a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, assina sua ficha de filiação ao PSD em evento às 18h55 (referência ao número da sigla, 55) de hoje no Recife

A mudança de partido vai além da busca de Raquel por um partido com mais estrutura e dinheiro para disputar a reeleição em 2026: é um gesto político de aproximação maior com Lula, com poder de minimizar a força política do prefeito do Recife, João Campos (PSB), provável rival no próximo ano e figura ligada ao presidente.

Marcado para uma grande casa de festas do Recife, com capacidade para 1.500 pessoas, o ato deve reunir os maiores nomes do partido, como o presidente da sigla, Gilberto Kassab, além de ministros, deputados federais e senadores. Prefeitos aliados também devem comparecer ao encontro feito para mostrar força política.

A busca da reeleição, sabe-se, será dura: segundo pesquisa Quaest divulgada no dia 27, Campos venceria Raquel já no primeiro turno se as eleições fossem hoje, com 56% das intenções de voto. A governadora teria 28%.

Campos tem uma excelente relação com o presidente Lula e deve contar com o PT em sua chapa na eleição de 2026, provavelmente com a sigla indicando o nome de Humberto Costa (PT) para reeleição ao Senado.

"Essa estratégia de Raquel pode ser decisiva para enfrentar João Campos. Ao demonstrar boa relação com o governo federal, Raquel pode atrair eleitores que valorizam essa conexão e reduzir a polarização da disputa. A aproximação com Lula também dilui o apoio que Campos espera contar junto à esquerda em Pernambuco, tornando a eleição mais equilibrada". Arthur Leandro.





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