“Eu quero mudar, estabelecer a relação com vocês; por isso, eu coloquei essa mulher bonita para ser ministra de Relações Institucionais”, disse o chefe do Executivo ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
“Eu juro, eu fico estarrecida, não tem outra palavra. Não é possível! Como isso desqualifica a mulher que é Gleisi Hoffman. Qualquer deputada que fosse, estivesse nesse lugar, ela está lá pelos méritos dela como profissional”, afirmou a âncora.
“Você pode concordar, discordar, pode não gostar do trabalho de Gleisi, ser de oposição, está tudo certo. Mas ela está lá porque o presidente da República acha que Gleisi atende aos critérios de articuladora política, de fazer alianças.”
E reiterou. “Desculpe o meu tom, eu sei, fico indignada. É impossível não ficar indignada. A gente está em 2025, pelo amor de Deus. Não me venha com essa conversa ‘ah, é de outra geração’. Não! Não tem espaço para isso.”
A comentarista Flávia Oliveira, que costuma defender o governo petista, concordou com a colega. “É lamentável.”
No fim de fevereiro, Sadi já havia criticado Lula pela maneira como demitiu Nísia Trindade do Ministério da Saúde. “Que vexame essa fritura da ministra Nísia”, reagiu. “Mais uma mulher sendo 'fritada' no governo Lula. Quer demitir, quer trocar, prerrogativa do presidente da República, chefe do Executivo, tudo certo. Mas faça de uma forma correta.”
Semanas antes, quando o presidente da República sugeriu que os brasileiros não comprem produtos se estiverem caros, a apresentadora também se manifestou ao vivo contra ele. “Não tem marqueteiro que dê jeito.”
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