Chega de gastança!

O governo Lula sofre forte pressão para “conter os gastos” – desde, claro que não se trate de cortar os gastos financeiros. E a gastança é robusta: até 12 de junho, foram empenhados este ano R$ 1,356 trilhão para Dívida Pública Federal. Apesar de inferior aos R$ 2 trilhões no mesmo período em 2024, é de longe o maior gasto do orçamento, representando cerca de 40% dos R$ 3,385 trilhões empenhados no período.

O valor empenhado para a Dívida Pública supera em quase R$ 500 bilhões as somas do orçamento empenhado dos ministérios da Saúde (R$ 111,6 bilhões), da Previdência Social (R$ 621,3 bilhões) e da Educação (R$ 143,9 bilhões).

O presidente Lula afirmou na quinta-feira, 12 que não foi eleito “para beneficiar rico”, mas infelizmente é o que todos os governos vêm fazendo desde sempre neste País – ainda que com honrosas exceções. Apesar de os 4 governos do PT terem elevado o salário mínimo e reduzido a pobreza muito mais que os outros governos pós-redemocratização, não desmontou o Sistema da Dívida que trava o Brasil.

Ah, deputado, como o presidente da Câmara, Hugo Motta (Rep-PB), que tanto cobram cortes de gastos, poderiam fazer o dever de casa: já foram empenhados em 2025, até 12 de junho, R$ 8 bilhões para a Câmara, R$ 1,1 bilhão a mais que no mesmo período de 2024. O Senado, ao menos, viu leve redução (de R$ 5,5 bilhões para R$ 5,4 bilhões em 2025).

Vida que segue...



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