Permanência de Fufuca e Sabino no governo é largada do xadrez eleitoral

Começou o jogo de xadrez eleitoral entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os caciques do Centrão, especialmente os presidentes do Progressistas (PP), Ciro Nogueira (PI), e do União Brasil, Antonio Rueda (PE). Os ministros do Esporte, André Fufuca (PP-MA), e do Turismo, Celso Sabino (União-PA), decidiram contrariar a decisão de seus respectivos partidos e permanecer na Esplanada dos Ministérios.

Essa decisão tem dois vetores: as pesquisas que mostram o fortalecimento da expectativa de poder em torno da reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os mapas eleitorais do Maranhão e do Pará, dois estados estratégicos da Região Norte do país, que não são dominados pela oposição. A permanência dos políticos no governo sinaliza esses vetores e, também, a movimentação que pode vir a ocorrer em outros estados, em função dos projetos eleitorais dos aliados do governo Lula no Centrão.

Fufuca está com Lula e não abre: “Minha fidelidade é, primeiramente, ao povo que confiou o seu voto e me concedeu a honra do mandato. Está, inequivocamente, acima de quaisquer questões e disputas partidárias internas, e seguirá voltada à boa gestão e governabilidade do país”. 

Sabino foi convencido por Lula a permanecer no governo. Na última semana, o ministro acompanhou o presidente na viagem ao Pará, em compromissos voltados à 30ª Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas (COP 30). Na ocasião, reforçou sua ligação com o estado e o apoio ao governo: “Nada, nenhum partido político, cargo ou ambição pessoal vai me afastar desse povo que eu amo e do estado do Pará. Conte comigo para lhe apoiar e para segurar na sua mão, pois reconheço o seu trabalho e tudo que fez pelo Brasil”, garantiu Sabino.

Vida que segue...


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