Vejo com os olhos, analiso com o cérebro e entendo com o coração.
Recebi críticas essa semana que ficaram na conta da história, mas não deixei de considerar que a história serve para aprendizado e construção de um futuro melhor.Funcionários fantasmas, Sindicatos pelegos, Alucinados remunerados com recursos públicos… de tudo um pouco!
E quero transmitir o que senti e aprendi com isso, resumidamente: as pessoas estão trocando o futuro coletivo pelo presente individual! Movimento que ocorria no comportamento humano em geral e que não deixa de ser diferente na política provinciana.
A partir dessa constatação, é muito importante observar que para além dos que orbitam em torno do prefeito, a passividade contaminou quase que a totalidade da população da "Terra da Agente de Saúde Maza".
Recordo-me que por um aumento de R$ 0,20 centavos nas passagens de ônibus, o país viveu uma convulsão social na década passada, culminando com um impeachment presidencial. Não quero discutir a legalidade ou moralidade do mesmo, mas é importante entender o porquê de Cabrobó aceitar o desastre chamado Galego Petrobrás, de maneira calada e muda!
No caso nacional houve o engajamento e, sob a ótica dos partidários da época, a manipulação da mídia nacional!
E é esse o fato que pode justificar o que ocorre em Cabrobó: a mídia em geral atrelada ao Poder Público, através de recursos públicos, seu e meu, a manter um “silêncio ensurdecedor”.
Não se mostra uma mínima responsabilidade ou um mínimo deslize do gestor! Pelo contrário, exaltação diária é o “samba de nota só” da mídia local.
Mas não posso fugir do título, que só vem a complementar essa constatação descrita nos parágrafos acima.
O prefeito elegeu-se sob a batuta de “Novo”, diferente, nova política e, por consequência, nova administração. Mostrou-se, escancarada e descaradamente, em pouco mais de 1 ano de governo, ser mais velho que os piores políticos do passado, seja ao nomear o próprio pai como secretário municipal, seja quando pagou à Le Mans prejudicando seus conterrâneos ludibriados. Definitivamente: não é o “Novo”, é o “Velho”, o “Velho Ruim”, deplorável, extirpado por via do voto em muitos municípios que conseguiram dar uma guinada política e administrativa e que se sobressaem em plena crise econômica nacional produzida por sucessivos erros.
E chegamos ao centro da questão: quem é oposição hoje? Não pensem aqueles que estão na órbita do prefeito que a população haverá de aceitar a saída de outro “Primeiro Ministro” da situação para oposição e lhe dará votos, mas nem pintado de ouro como outrora!
Na falsa oposição, além daqueles que estão agarrados ao Galego, há os mudos! Sim, mudos! Que não abrem a boca sequer pra defender o mais humilde dos cidadãos! E olha que oportunidades não lhes faltam: ante Sindicatos inacreditavelmente inertes, falta aos professores um líder que lhes dirija nos protestos e lhes defenda da perseguição do famigerado Morde e Assopra.
Em suma: talvez o povo acabe votando em um “Neto do Véi”, acreditando novamente no “Novo”, como foi o “Fabricado”, como é o “Morde e Assopra”. E, acontecendo isto, some-se o governo “novo” a um município endividado pelo “Morde e Assopra” em R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais) sob o título de calçar todas as ruas da cidade, sendo o débito sugado a cada mês diretamente do único recurso certo que Cabrobó possui, o FPM.
Concluo dizendo que refleti bastante antes de escrever esse texto e quero lhes alertar: estão roubando a sua consciência, minha conterrânea e meu conterrâneo! Seu dinheiro está sendo canalizado para os detentores da mídia local e regional transformarem um gestor ruim, nota O, em uma espécie de santo! E você está calado esperando e vendo tudo acontecer! Reaja! Você é nordestina (o), seja arretada (o), oxiiii!