Independência ou morte... ...e o Brasil seguiu pelo caminho do meio! _ Michele Bertoletti
Já dizia um amigo que, em geral, há dois caminhos para os Vices: submissão ou oposição.
Os sinais são claros após o namoro e as juras de amor eterno durante as campanhas eleitorais. Basta o Vice mostrar a cara que o Prefeito faz questão de colocar as cartas na mesa.
No nosso caso provinciano, tivemos um Vice prestigiado: Mário Alves de Barros, tendo assumido por aproximadas 70 vezes o mandato em substituição ao mandatário e companheiro de chapa, o Cacique Mor Eudes Caldas.
Merece reparar também o respeito do Elitista Auricélio Torres ao finado Romero Gomes, que indicou e participou. Um caso à parte foi o do Vice Congelado, Pedro Caldas que jamais teve a oportunidade de atuar, já que o prefeito Marcilio Cavalcanti (Fabricado) agarrou-se à caneta e nem viajando permitiu ao jovem sentir o sabor de atuar. Mas esse intróito fica por aqui, porque merece uma análise mais detida o caso do atual Vice, que ameaçou o rompimento inicialmente, quando o prefeito Galego Petrobrás (Avante) quis descumprir os acordos e juras de campanha. Atendido parcialmente, foi colocado no bolso e hoje observamos um Vice submisso, atuando numa saúde que pede socorro e deixa muito a desejar.
Entende que possui capital político suficiente a peitar o Prefeito Petrobrás, mas está inserido numa roda de desgaste que chega a dar pena.
É uma panaceia! Junto ao Chefe, jura publicamente em entrevistas que faz uma gestão revolucionária na saúde, talvez envolto pelos encantos midiáticos e cantos de serpente do filho do Papuxo.
Daí resulta uma dúvida: politicamente o Vice acredita ter realmente capital político, ou está sendo dirigido pelo prefeito a fazer o que o mais humilde eleitor cabroboense já aprendeu a fazer nas eleições? Ou seja: dividir a família para apoiar candidatos de vários espectros afim de se dar bem lá mais à frente? Fico em dúvida se o apoio à Miguel Coelho para o governo faz parte da estratégia do Prefeito Petrobrás e seu deputado federal Sebastião Oliveira a fim de pressionar o governo estadual a definir seu candidato como sendo José Neto, ligado ao grupo de Sebastião, ou se realmente o Vice resolveu projetar seu futuro político no apoio dos Coelhos, hoje órfãos de benfeitorias a distribuir, após o rompimento com o presidente Bolsonaro. De todo modo, acredito que não há muita luz no horizonte do Vice num ou noutro caminho. Se for incentivo do Prefeito e seu Papuxo, assim que definirem apoio ao PSB, minguará o cacife político do Vice, pois a caneta é pesada. Se for estratégia para uma futura candidatura, só haveria sucesso na esteira de uma vitória de Miguel Coelho, o que hoje nos parece pouco provável, visto a crescente da Raquel Lyra.
Mas insistimos, sendo a segunda opção, o Vice alçando seu próprio voo, será ele mais uma vez candidato à Vice ou cabeça de chapa de Jean ou Múcio de João de Né Grande, em aberta campanha para 2024, apoiando os Coelhos nessa eleição em Cabrobó?
Pela discussão entre o neto e o filho de João de Né Grande recentemente ouvida em áudios no burburinho político da "Terra da Agente de Saúde Maza", Jean não abre a cabeça de chapa, contando com sua relação de proximidade com o clã dos Coelhos em Petrolina.
Finalmente, devemos considerar o grupo que vem carregando o apoio dos Coelhos nas costas em Cabrobó desde a eleição passada, em 2020, que certamente tem um compromisso para esse ano, digo os vereadores e até o próprio ex-Primeiro Ministro.
É um grupo forte, que conta com vários nomes, como Jean, Múcio Freire, Dim Saraiva, Zezito Salú e, agora, Lucas Novaes, que, pelo que digo, quer ser o líder inconteste desse grupo.
Concluo questionando se o eleitorado ainda aceitará um candidato saído de dentro da Prefeitura, como aconteceu com o ex-Primeiro Ministro Dim Saraiva ao romper com o ex-prefeito Marcílio (Fabricado) e sair candidato. Pois se não aceitar, já que imediatamente viu a sua esperança (o ex Primeiro Ministro), após a derrota, cair rapidamente no colo do Galego e embaixo das asas da PREFEITOSA, a bola está com o filho e com o neto de João, o Múcio e o Jean.
Vida que segue...
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