Lula de olho em 2026

O presidente Lula (PT) não tem um nome fechado para substituí-lo em 2026. Sob a promessa de não disputar reeleição, o petista colocou como prioridade desde já arrumar um sucessor forte —ainda que esteja no início do seu terceiro mandato. 

No círculo próximo, Lula já falou mais de uma vez que o PT e a esquerda progressista não podem depender apenas de seu nome. O ex-senador Eduardo Suplicy já dizia isso, sobre o presidente Lula ser a única liderança do partido. No leque de possibilidades, há pelo menos seis possíveis indicações, todos ministros e de diferentes partidos.

A ideia do presidente Lula é "lançar" diversos possíveis presidenciáveis para que não se tenha apenas uma única opção, como ocorreu em 2010 e 2018, o resultado todos já sabemos. Sem um nome fechado, cabe aos presidenciáveis se apresentarem e se destacarem nos próximos anos, o caminho estará aberto para que façam a diferença.

No primeiro mandato petista no Palácio do Planalto (2003-2006), os dois nomes mais fortes para suceder Lula, eram seu ex-chefe da Casa Civil José Dirceu e o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, foram envolvidos em escândalos de corrupção, e foram extintos, assim como os dinossauros. A escolhida para manter o projeto de poder do partido foi a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff (PT), escolhida para a Casa Civil- que a projetou como candidata em 2010. 

De perfil técnico e sem histórico de corrupção, Dilma venceu as eleições surfando na aprovação de 87% do governo Lula. A falta de tato para a gestão política, no entanto, foi um propulsor para o impeachment em 2016, após a reeleição. A Dilma também foi extinta do processo político. 

Em 2018, sem um nome forte, de consenso e sem liderança lançaram o quase parando Fernando Haddad que perdeu as eleições para Jair Bolsonaro (então PSL).

Hoje internamente existem vários nomes, entre eles, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB). Os dois, terão que se manter em evidência para conseguir o apoio do presidente. Caso contrário serão engolidos pelos ministros Haddad (fraco), Marina Silva (reconhecida internacionalmente), Flávio Dino, Rui Costa, Wellington Dias e Camilo Santana tudo cobra criada, e da nova geração de políticos 2.0.

Vida que segue... 


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