Haddad é atropelado por Lula

Entre os dias, 26 e 27 de dezembro, dias antes da posse de Lula, o então ministro da Economia, Paulo Guedes, com a sua experiência ofereceu à equipe de transição mais 90 dias de desoneração de impostos federais sobre combustíveis, o que daria tempo ao novo governo para tomar uma decisão estrutural na área.

A principio o presidente Lula e o ministro Haddad ainda em dezembro não queriam estender a desoneração dos impostos federais de olho nos R$ 50 bilhões. Haddad ficou entusiasmado e tentou levantar a bandeira de não prorrogar. 

Só que Haddad esqueceu naquele período de um detalhe - a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o futuro presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, além do futuro ministro de Minas e Energia, senador Alexandre Silveira, e o indicado à presidência da Petrobras, senador Jean Paul Prates foram convencer o presidente Lula a não cometer o erro de "liberar geral", caso contrário era subindo a rampa e os preços dos combustíveis subindo junto.

Após conversa com o presidente Lula, o mesmo decidiu para que o Haddad estendesse o prazo para felicidade geral do governo que se iniciava dias depois. Com isso o ministro Haddad entrou perdendo o primeiro round e começando com um desgaste da opinião pública e do presidente.

Lembrando que ninguém dos economistas, entre outros, não queriam a indicação do ministro Hadadd para a Fazenda. Foi um capricho do presidente Lula. 

Vida que segue...    

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