O descontrole financeiro tem custado caro ao brasileiro. Um estudo recente do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) revela uma realidade preocupante: o país chegou a 75 milhões de inadimplentes em fevereiro de 2025, número que representa aproximadamente um terço da população. Mais do que um problema de renda, os dados mostram uma fragilidade estrutural, sendo a falta de educação financeira básica, combinada à ausência de hábitos de planejamento, que está empurrando milhões de pessoas para o endividamento crônico.
O problema vai além do bolso. Como dizia o ex-presidente Jair Bolsonaro "o brasileiro é um objeto de estudo" terei que concordar, pois consome sem planejamento, desconhece o impacto dos juros e não registra suas despesas. Isso não é falta de vontade, é ausência de formação adequada para lidar com dinheiro”.
O levantamento mostra que, mesmo com o crescimento de iniciativas de renegociação de dívidas —que somaram R$ 12,17 bilhões em descontos apenas em fevereiro, ainda restam cerca de 630 milhões de débitos em aberto no país, totalizando um montante superior a R$ 910 bilhões. O valor médio de cada acordo é de apenas R$ 698, o que revela a pulverização do endividamento em pequenas parcelas, muitas vezes acumuladas no dia a dia, sem controle ou estratégia.
A tendência, segundo o estudo, é de alta. Após uma breve queda no fim de 2024, os índices voltaram a subir: foram 73,5 milhões de inadimplentes em dezembro, 74,6 milhões em janeiro e 75 milhões em fevereiro. A inadimplência, que por anos foi vista como reflexo da desigualdade de renda, agora se apresenta também como resultado da má gestão individual — algo que atinge todas as classes e faixas etárias.
Vida que segue..
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