Marina Silva, de repente, ficou gigante

 

O Senado Federal aprovou um projeto de lei que muda drasticamente o licenciamento ambiental no país e permite que obras gigantes sejam feitas sem muitos estudos de impacto ambiental. (Grandes obras, darling, sabe como é: muito investimento, muitos bilhões). Lembra da boiada? Aquela boiada do Ricardo Salles? Então, os senadores deixaram passar.

Aí eles pegaram uma mulher, preta, de origem humilde, uma das maiores ambientalistas do país, e resolveram que queriam humilhá-la. Foram machistas, misóginos, como se diria lá no Rio, foram ixcrotos.

Omar Aziz, aquele que ganhou fama com a CPI da Covid, começou o embate com a ministra dizendo que ela era um atraso para o desenvolvimento. (Ele falou de uma obra da rodovia BR-319 que está parada há 17 anos, mas a culpa é da Marina que assumiu o ministério há pouco mais de dois anos.).

O Marcos Rogério disse para ela se botar no lugar dela, quando ela afirmou que não era mulher submissa. O Plínio Valério disse que ia respeitar a mulher, mas não ia respeitar a ministra. Oi? Um show de horrores, darling.

Eu me retiro porque fui convidada não por ser mulher, mas por ser ministra."

Mas eis que Marina, que passou esse governo bem desaparecida, se ergueu gigante diante dos senadores. Foi combativa. Foi argumentativa. E quando não foi respeitada, se levantou e foi embora. Mas então veio a recompensa: Marina pôde falar em muitas entrevistas tudo o que tem feito pelo meio ambiente e que não aparecia.

Vida que segue...


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