A queda absurda no poder de compra, com a inflação acumulada nos últimos anos, corroeu a renda, especialmente dos mais pobres. O desemprego ainda afeta cerca de 8 milhões de pessoas, segundo dados oficiais, além de que muitos trabalhadores estão em ocupações informais ou precarizadas.
Para coroar a infame tragédia, o crédito ficou mais caro com os juros alcançando 10,5% em 2024, e 15,0% nos últimos dias, limitando ainda mais o financiamento ao consumo.
Por sua vez, as vendas no varejo caíram 1,2% no primeiro trimestre de 2024 - destaque para as quedas nos eletrodomésticos, móveis e vestuário - e - 1% em 2025.
Além disso, as lojas físicas enfrentam concorrência com e-commerce, mas até as vendas online também vêm desacelerarando, sendo os pequenos negócios os mais afetados, com aumento de falências e fechamento de estabelecimentos.
O varejo ampliado, que engloba veículos e materiais de construção, também mostra sinais de desaceleração, com quedas nas vendas de automóveis e materiais de construção.
Não vem de hoje que o brasileiro consume menos porque a renda não consegue acompanhar os preços, as dívidas estão altas e o crédito é escasso e excorchante. A má notícia é que, enquanto não houver melhora sustentável no emprego e na renda, o comércio continuará precisando "tirar leite de pedra”.
Vida que segue...
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