Com o governo nas cordas, Lula entrou em campo ontem disparando ligações para senadores e deputados influentes (a começar por Hugo Motta) para tentar um mínimo de consenso para a MP que recalibra a elevação nas alíquotas do IOF. A propósito, a crise do IOF completa duas semanas hoje.
Lula tem sido acusado nos bastidores, inclusive por aliados, de estar alheio a essa nova crise. Mas o fato é que o presidente trabalhou ontem para tentar virar um jogo que se mostra difícil.
O PP e o União Brasil fecharam questão: não aceitam aumentos de impostos, rejeitam a MP tal qual foi apresentada. Ainda assim, por decisão de Lula, o governo publicou nesta quarta-feira a media provisória com as mudanças na tributação de aplicações financeiras e com o aumento da taxação de alguns setores.
O PP e o União, contudo, "não fecharam a porta para um entendimento", nas palavrar de um líder do Centrão:
— Mas se o governo não trouxer soluções que passem por corte de despesas, não vai conseguir passar nada no Congresso.
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