Lula desgasta capital político antes da posse por culpa de Bolsonaro e Lira

O presidente da Câmara, Arthur Lira, está impondo um desgaste político ao governo Lula antes mesmo da posse com esta confusão da PEC da Transição, cuja votação foi adiada para semana que vem. Outro responsável pelo desgaste é Bolsonaro e a situação orçamentária calamitosa que deixou.

Antes de assumir, o presidente eleito está tendo que negociar para ter um orçamento minimamente viável e por isso está exposto às pressões de Lira não só cargos, mas também a manutenção do orçamento secreto. Este mecanismo está por um fio no Supremo Tribunal Federal. Com a votação por 5 a 4, apenas mais um voto favorável torna inconstitucional este tipo de emenda, mas o julgamento foi suspenso por pedido de Ricardo Lewandowski sob o argumento de que há propostas de mudanças de critérios no Congresso.

Hoje, a Câmara vota regras alegando que isso deixará o uso do dinheiro mais transparente. Portanto, deixaria de ser secreto. De qualquer maneira, é muito dinheiro na mão do Congresso que já tem as emendas parlamentares, as de bancada e de comissão.

Como disseram alguns ministros, as RP9 antes tinha  um valor pequeno apenas para o ajuste de erros e omissões do orçamento. Agora virou um monstro de R$ 19 bilhões. A Câmara está deixando de votar a PEC que vai assegurar os R$ 600 na mão de pessoas mais pobres para garantir que os  parlamentares tenham a possibilidade de ordenar despesas. 

E este congresso, como Sergio Abranches lembrou em comentário na CBN , vai ser quase todo renovado, 192 deputados não foram reeleitos e 50 parlamentares sequer se re-candidataram. O Congresso que assume em fevereiro é novo, então isso vai exigir nova negociação.

A situação calamitosa que Bolsonaro deixou as contas públicas obriga o novo governo a negociar a viabilidade do primeiro orçamento, que foi  tão mal feito, tão cheio de buracos, tão cheio de impossibilidades em todas as áreas que não dá para iniciar a administração. 

O capital político de um governo inicial é importante para fazer as mudanças que deseja. No entanto, o governo Lula precisa usar esse capital inicial antes de assumir para garantir a viabilidade do orçamento. Está sendo imposto a ele um desgaste alto demais, inclusive com exigências de ministérios. 

É uma situação inédita neste momento criada por essas duas circunstâncias: de um lado o desastre orçamentário deixado pelo governo Bolsonaro e do outro as exigências de Arthur Lira.






Míriam Leitão

O olhar único que há 50 anos acompanha o que é notícia no Brasil e no mundo


Camilo Santana será Ministro da Educação

O senador eleito Camilo Santana (PT), que governou o Estado do Ceará de 2015-2022, sem pestanejar aceitou o convite feito na segunda-feira, 12, pelo presidente eleito, Luiz (PT), para comandar o Ministério da Educação (MEC). 

Dizem ás más línguas, que o sonho do Camilo era comandar o Ministério do Desenvolvimento Regional. Porém, esse sonho acabou.

Durante as suas duas gestões no governo do Ceará, o legado deixado foi a atuação na área da educação. Conseguiu ampliar a quantidade de escolas em tempo integral e virou referência no Brasil e para o mundo, onde vários Doutores PhD vem exclusivamente da Europa para estudar o fenômeno da educação do Ceará.

Se conseguir implantar, o fenômeno da educação fundamental e o ensino médio de Pernambuco já terá feito muito para mudar a realidade do ensino do país.

Vida que segue... 


Dois pacotinhos de Arthur Lira

 





Um jornal de humor ao contrário: só não sai uma vez por semana






Com mudança na Lei das Estatais, Lira dá a Lula o que Bolsonaro sempre quis e nunca conseguiu

Não é pequena a lista de motivos de Jair Bolsonaro para ter inveja de Lula, mas nesta semana ela ganhou um novo item bem vistoso. Com a alteração na Lei das Estatais que eliminou a quarentena imposta a políticos que queiram ocupar cargos em empresas públicas, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), deu a Lula algo que Bolsonaro sempre quis — e nunca conseguiu.

Na noite de terça-feira, em apenas sete minutos, num lance que pegou de surpresa muito deputado experiente, a relatora do projeto que alterava a Lei das Estatais, Margarete Coelho (PP-PI), fez aprovar a emenda que permitirá ao coordenador do programa de governo de Lula, Aloizio Mercadante, assumir a presidência do BNDES sem sofrer nenhuma contestação do Ministério Público ou da oposição.

Mercadante não será o único. Atrás dele virá uma frente ampla de políticos e dirigentes partidários, todos liberados da obrigação de esperar pelo menos três anos depois de sair dos antigos postos para ingressar na administração de estatais. A emenda ainda precisa passar pelo Senado, mas a expectativa geral é que seja aprovada.

Na Câmara, a coisa foi rápida. Já estava prevista e combinada a aprovação de um aumento no limite de gastos de estatais com publicidade em época de eleição. Às 19h23, porém, foi protocolada no sistema da Câmara uma nova emenda, reduzindo a quarentena de 36 meses para 30 dias, praticamente umas férias. Lido às 21h38, o texto foi colocado em votação às 22h44. Às 22h51, estava aprovado.

A aprovação da Emenda Mercadante foi amplamente comemorada no Centrão. Afinal, todo mundo que tem interesse em alguma boquinha no próximo governo poderá se beneficiar.



Segunda final em três Copas

Duas finais de Copas do Mundo nas últimas três edições. Sob a ótica dos números, o momento da Argentina no maior evento do futebol é digno de admiração. Em 2014, os vizinhos perderam para a Alemanha apenas no segundo tempo da prorrogação do Maracanã. Neste domingo, às 12h (de Brasília), eles têm nova oportunidade de dar a volta olímpica que perseguem há 36 anos. O adversário será a França de Kylian Mbappé, apelidado pelos portenhos de "Mbappelé".

Resgatando a história das Copas, chama a atenção que a Argentina, desde quando organizou seu Mundial, em 1978, tem agora cinco finais disputadas (além das duas recentes, ganhou em 1978 e 1986, e perdeu em 1990). Já o pentacampeão Brasil soma três neste período, faturando as de 1994 e 2002 e ficando com o vice em 1998.

As cinco finais argentinas vêm com a assinatura das gerações de Diego Maradona e Lionel Messi, enquanto o Brasil, sem chegar ao jogo mais importante do mundo há 20 anos, ainda não retomou a linhagem de craques da estirpe de Romário e Ronaldo, últimos a erguer a Copa do Mundo.

A Argentina chega ao domingo à sua segunda final de Copas nas últimas três edições, enquanto o Brasil vai se limitar apenas a torcer. Contra, como é tradição, ou a favor, o que vem sendo mais comum por causa da "Messimania".

Vida que segue...

De volta O Rei da "CAPITAL do DINHEIRO"

"As vezes eu sinto que eu voltei para os velhos tempos - há muito tempo" (Fragmentos da música These Are The Days Of Our Lives do Freddie Mercury) 
A mesma justiça que afastou, o prefeito Darci Lermen, no dia 08 de novembro por um prazo de 90 dias, é a mesma que em 1 mês e 8 dias, concede a sua volta ao Trono Sagrado, nessa data especial de 14 de dezembro.

A decisão foi tomada pelo juiz Lauro Fontes Junior, após o descumprimento judicial de novas contratações na Prefeitura da CAPITAL do DINHEIRO. 

A decisão traz detalhes sobre a gestão do Rei da CAPITAL do DINHEIRO, como o número de contratações nos primeiros quatro meses de 2022, que ultrapassaram 18.000% (dezoito mil por centro).

Com a decisão do retorno do Rei da CAPITAL do DINHEIRO, dizem os mais próximos que ouviu o Darci cantando "Eu voltei agora pra ficar. Porque aqui, aqui é meu lugar. Eu voltei pras coisas que eu deixei. Eu voltei"

Nesse período de afastamento, o Rei da CAPITAL, conheceu o velho continente, e articulou a vitória do vereador Rafael Ribeiro para presidência da Casa de Oráculos para o biênio 2023-2024.

Vida que segue... 




Água barrenta na Escola Municipal João Evangelista foi ocasionado por falta de manutenção

Estudantes e professores da Escola Municipal João Evangelista, Palmares, são obrigados a conviver com uma situação precária: no prédio, a água está barrenta. 

A água que chega até as torneiras é barrenta, imprópria para o consumo. Funcionários e alunos convivem com o problema há umas duas semanas. A mesma água suja aparece nas torneiras dos banheiros e na descarga dos vasos sanitários. 

Para não ficarem com sede, os alunos tem que levar água de casa para beber. No domingo, 11, muitos foram fazer as provas do concurso na escola, e reclamaram da água barrenta que se encontrava na escola. 

A falta de manutenção da SEMED, ocasionou todo o constrangimento. 

Vida que segue...  

Arthur Lira oferece 150 votos para PEC em troca do Ministério da Saúde

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), emperrou o anúncio que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faria do nome de Nísia Trindade Lima, atual presidente da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), como ministra da Saúde do seu governo. 

Nísia informou a integrantes da equipe de transição que o próprio Lula lhe comunicou que não faria mais o anúncio nesta terça-feira (13).

A versão que corre na bancada do Partido dos Trabalhadores é que o anúncio foi suspenso por pressão de Lira. O deputado teria sido informado de que seu principal adversário político em Alagoas, o senador Renan Calheiros (MDB), estava cotado para assumir o Ministério da Integração. 

Lira, então, resolveu oferecer ao futuro governo uma nova fórmula para aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Transição: em troca do comando da pasta da Saúde para seu grupo, ele garantia o voto a favor do texto de um grupo que chamou de "consórcio de deputados". Seriam cerca de 150 integrantes do seu partido, o PP, do União Brasil, PSDB e Cidadania, entre outras legendas.

Com esses 150 deputados, somados ao MDB, a outros partidos que também ganharão ministérios e à base de apoio ao futuro governo já formada no Congresso, haveria votos mais que suficientes para aprovar a PEC na Câmara.

Integrantes da Equipe de Transição ouvidos pela coluna negam que Lula vá se render à pressão do presidente da Câmara. Mas deputados do PT estão insistindo com o futuro presidente que sem o apoio de Arthur Lira a PEC dificilmente será aprovada.

Também argumentam que e a possível nomeação de Renan Calheiros para a Integração Nacional cria dificuldades, mais ainda sem uma compensação de peso ao presidente da Câmara. 

O fato é que, por uma razão ou por outra, não foi feito o esperado anúncio da ministra da Saúde. E há na Câmara uma sensação de que a PEC dificilmente será votada nesta semana, como queria o governo.




Tales Faria 

Senado não dará mandato vitalício a Bolsonaro, diz Pacheco a Lira

O Senado não aprovará uma mudança na Constituição para dar mandato vitalício aos ex-presidentes da República.

O recado foi dado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ao presidente da Câmara, Arthur Lira.

Em conversa na noite de domingo, Pacheco disse a Lira que a proposta de emenda constitucional não tem chance de ser aprovada na Casa que comanda. Uma vitória da democracia contra o obscurantismo. 

A ideia era costurada em silêncio pelo líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes. Só poderia vir mesmo de um bolsonarista raiz.

O objetivo da emenda era claro: manter Jair Bolsonaro com foro privilegiado após deixar a Presidência. O que significaria blindá-lo da caneta de juízes de primeira instância.

Vida que segue...



Você Sabia?

banana tem ótimas propriedades e benefícios para a saúde: é fonte de fibras, vitamina C, vitamina B6 e potássio, auxilia no controle da pressão arterial, ajuda a combater as cãibras e aumenta a sensação de saciedade. 

Aprovação de Bolsonaro cresceu depois que ele fechou a boca. Coincidência?

Jair Bolsonaro (PL) andou sumido, quieto e (dizem seus aliados) deprimido, desde a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição presidencial. 

De 30 de outubro até a última sexta-feira (9), ele só apareceu para divulgar um resmungo sobre o resultado das urnas, para passar pano em atos golpistas e pedir para que seus seguidores não metessem o louco em estradas e quartéis.

Fechou o bico em seguida e passou a se comunicar por sinais: uma foto aleatória postada nas redes com a filha aqui, uma reprimenda com o olhar sobre o vice Hamilton Mourão acolá e, mais recentemente, por meio das lágrimas doloridas que escaparam pelo canto dos olhos numa cerimônia militar.

Os olhos diziam tudo: o homem de lata, que em seu mandato só mostrou ter coração quando importou as vísceras de um monarca guardadas em formol, também sofre, sente e chora. Ou pelo menos finge bem. 

Sabe o que aconteceu desde então? A aprovação do (ainda) presidente só aumentou.

Pesquisa Ipec divulgada na quinta-feira (8) mostrou que, no apagar das luzes da gestão, 39% dos brasileiros já consideram seu governo ótimo ou bom, número superior, finalmente, aos que o rejeitam (36%). A virada veio um pouco tarde, é verdade, mas já é alguma coisa, como o gol do Oscar nos 7 a 1. 

No fim de setembro, quando Bolsonaro já despejava dinheiro em propaganda e programas federais de caráter eleitoreiro, o índice de aprovação era de 29%. A reprovação era de 47%. Hoje é de 36%.

É curioso que a moral de Bolsonaro com o eleitor tenha aumentado justamente quando seu governo, na prática, deixou de existir: hoje quem costura acordos com o Congresso e queima as pestanas em busca de soluções orçamentárias para pagar as contas da farra fiscal do último ano é o presidente eleito e sua futura equipe. 

Na prática o novo governo já começou.


Matheus Pichoneli


Precisão _ Clarice Lispector

O que me tranquiliza é que tudo o que existe, existe com uma precisão absoluta.

O que for do tamanho de uma cabeça de alfinete não transborda nem uma fração de milímetro além do tamanho de uma cabeça de alfinete.

Tudo o que existe é de uma grande exatidão. Pena é que a maior parte do que existe
com essa exatidão nos é tecnicamente invisível.

O bom é que a verdade chega a nós como um sentido secreto das coisas.

Nós terminamos adivinhando, confusos, a perfeição.

Pelas lentes do fotógrafo Anderson Souza

Há 7 anos, num Domingo bastante produtivo, tive a oportunidade de observar e fotografar do alto de uma castanheira de quase 30 metros uma das maiores aves de Rapina do planeta (gavião Real) em seu habitat natural. Satisfação essa compartilhada ao lado dos amigos @filhomanfredini e Euzébio Rodrigues. Floresta Nacional de Carajás. Parauapebas /PA. Brasil.

Eterno Anderson In memória 



Nada mais divertido do que briga de gato e rato por um naco de poder

O gato, no caso, é Lula, que manda no pedaço, mas que tem, de vez em quando, sua autoridade desafiada pelos ratos, ou seja, os partidos que disputam com avidez fatias do poder.

Lula conhece todos os truques deles, até porque já aplicou alguns a seu favor. José Gomes Temporão, médico sanitarista, foi o ministro da Saúde mais longevo de todo o período do PT no Poder.

Mas quando Lula quis nomeá-lo em 2007, os partidos se apressaram em dizer que ele seria ministro da cota pessoal do presidente. Era verdade, uma vez que Temporão não tinha partido.

O que fez Lula? Telefonou para Sérgio Cabral (MDB), governador do Rio, e convenceu-o a assumir a paternidade da indicação de Temporão. O médico filiou-se ao MDB e virou ministro.

Interessado em emplacar outro ministro no governo Lula, o PSB alega que Flávio Dino, seu filiado, é da cota de Lula. E banca Márcio França (PSB-SP) para outra vaga qualquer.

Pode até dar certo, porque Lula sente-se em débito com França que desistiu de ser candidato ao governo de São Paulo e apoiou Fernando Haddad (PT). França é do partido de Geraldo Alckmin.

Izolda Cela (sem partido) está cotada para ser ministra da Educação, cargo também ambicionado pelo PSD. Governadora do Ceará, ela ajudou Lula, ali, a derrotar Ciro Gomes (PDT).

Acontece que um candidato inesperado à Educação entrou de última hora na parada: Camilo Santana (PT), antecessor de Izolda, eleito senador. Será muito difícil que o Ceará tenha dois ministros.

É certo que Simone Tebet (MDB) será ministra, possivelmente do Desenvolvimento Regional. Mas o MDB diz que se ela for, entrará na cota de Lula, não do partido. Gato e rato são bichos espertos.

O presidente Bolsonaro deixa governo com 39% de aprovação e 36% de reprovação

O Ipec ouviu 2 mil pessoas em 126 cidades de todo país entre os dias 1 e 5 de dezembro para saber como a população avalia o mandato do presidente fantasiado de soberano Jair Bo9lsonaro. A margem de erro estimada é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) encerrará seu mandato sendo aprovado por 39% dos brasileiros e reprovado por 36%, mostra pesquisa Ipec divulgada na quinta-feira, 8. O instituto fundado por ex-executivos do Ibope também perguntou sobre as expectativas da população para a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT): metade acredita que o petista fará um governo ótimo ou bom.

Os que consideram o governo Bolsonaro ótimo continuam sendo minoria: só 15% da população. Aqueles que dizem que o candidato à reeleição derrotado fez um bom governo somam 24%. Brasileiros que avaliam a gestão Bolsonaro como regular somam 23%. Outros 10% dizem que a administração de Bolsonaro foi ruim e 26% consideram que ele foi péssimo à frente do Planalto; 2% não responderam à pergunta.

Vida que segue...

Você Sabia?

No Brasil, quase seis em cada 10 mulheres disseram ter se sentido estressadas durante grande parte do dia anterior, em comparação com pouco menos de quatro em cada 10 homens. 

Um levantamento anual do instituto de pesquisa Gallup indica que mulheres em todo o mundo estão ficando mais bravas nos últimos 10 anos.

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