No primeiro encontro entre os rivais pelas oitavas de final da Copa do Brasil 2022, o Flamengo voltou a apresentar erros. No primeiro gol, equívoco coletivo: Diego Alves demorou a tomar decisão sobre sair ou não do gol, Pablo calculou mal o tempo de bola, e Rodrigo Caio não conseguiu fazer a cobertura. No segundo, embora Hulk tenha arrastado três adversários, o corte displicente de Matheuzinho foi decisivo e deixou o Atlético na boa para armar o contra-ataque.
Isso num momento em que o time era melhor em campo e buscava o empate.
Além das falhas nos gols, o Flamengo também deixa outro ponto de atenção após os dois resultados negativos em BH: a falta de repertório ofensivo. A lentidão na transição da defesa para o ataque influencia essa dificuldade de agredir os adversários.
Arrascaeta mais uma vez esteve muito abaixo. Pela esquerda na maior parte do jogo, foi discreto e criou pouquíssimo. Gabigol voltou a sair demais da área e terminou uma partida pela segunda vez consecutiva sem finalizar.
Everton Ribeiro é outro que não acrescentou no setor de criação, mas ao menos tentou construir a partir do lado direito da defesa, de onde fez boas tabelas com João Gomes. Por aquela faixa, aliás, fez desarme decisivo no primeiro tempo após Keno receber com muita liberdade na área.
Andreas Pereira foi o melhor jogador do Flamengo. Terminou como líder de finalizações do duelo - com três, ao lado de Hulk - e deu muito combate no campo de ataque. Escalado à esquerda de Arão, o volante mais centralizado, Andreas movimentou-se muito no último terço do campo.
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