O QG da reeleição de Jair Bolsonaro (PL) prevê resistência de Braga Netto em deixar o posto de vice na chapa da reeleição. Mas, acredita que ele pode ser convencido – por exemplo, com a garantia de que o general terá um ministério para comandar caso o presidente consiga um segundo mandato.
A troca na vice é considerada essencial por esses interlocutores do presidente para poder reduzir a rejeição de Bolsonaro entre as mulheres. O último Datafolha, de maio, mostrou Lula com 49% e Bolsonaro com 23% no eleitorado feminino e avaliação desse grupo é que Braga Netto "espanta ainda mais" as mulheres.
Um dos nomes cotados para a vaga neste momento é o da ex-ministra da Agricultura e deputada federal Tereza Cristina (PP-MS), que diz desconhecer a movimentação e a trata como especulação.
A senha para a troca foi dada pelo presidente na terça-feira (14), quando classificou Braga Netto como "nome palatável" e de "consenso" para a vice e Tereza Cristina como "um excelente nome também".
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