Ciro Nogueira é alvo de ex-aliados e vê base no PI cada vez menor para 2026

Citado como um possível candidato a vice-presidente de um nome da direita em 2026, o senador e presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, tem enfrentado dificuldades políticas na sua base. Esta semana, ele foi alvo de críticas da família Mão Santa, tradicional em Parnaíba (333 km de Teresina), a maior cidade do interior do Piauí.

Ciro já vinha encarando resistências em seu estado após mergulhar de cabeça no bolsonarismo, já que o Piauí foi, em 2022, o estado mais lulista do país, com o presidente registrado 76,84% dos votos válidos no segundo turno. Além disso, desde 2015, o governo local está nas mãos do PT.
Na terça-feira passada, Ciro foi atacado em público pela deputada estadual Gracinha Mão Santa (PP), filha do ex-governador Mão Santa (União). Ela chamou o senador de traidor e disse ironicamente que poderia perdoá-lo porque ele "está passando por algum momento de desespero".

"Ele não está conseguindo viabilizar seu nome como candidato a vice-presidente, está muito desgastado a nível federal, justamente por esse tipo de declaração —e a nível estadual também", afirmou na Alepi (Assembleia Legislativa do Piauí).

Apesar de ser o líder da oposição, Ciro hoje comanda um grupo que não tem um nome forte para disputar o governo estadual. Além disso, terá de enfrentar dois nomes fortes da base governista na corrida pelo Senado: o senador Marcelo Castro (MDB) e o deputado federal Júlio Cesar (PSD), que aparecem à frente de Ciro nas pesquisas.


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Permanência de Fufuca e Sabino no governo é largada do xadrez eleitoral

Começou o jogo de xadrez eleitoral entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os caciques do Centrão, especialmente os presidentes do Progressistas (PP), Ciro Nogueira (PI), e do União Brasil, Antonio Rueda (PE). Os ministros do Esporte, André Fufuca (PP-MA), e do Turismo, Celso Sabino (União-PA), decidiram contrariar a decisão de seus respectivos partidos e permanecer na Esplanada dos Ministérios.

Essa decisão tem dois vetores: as pesquisas que mostram o fortalecimento da expectativa de poder em torno da reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os mapas eleitorais do Maranhão e do Pará, dois estados estratégicos da Região Norte do país, que não são dominados pela oposição. A permanência dos políticos no governo sinaliza esses vetores e, também, a movimentação que pode vir a ocorrer em outros estados, em função dos projetos eleitorais dos aliados do governo Lula no Centrão.

Fufuca está com Lula e não abre: “Minha fidelidade é, primeiramente, ao povo que confiou o seu voto e me concedeu a honra do mandato. Está, inequivocamente, acima de quaisquer questões e disputas partidárias internas, e seguirá voltada à boa gestão e governabilidade do país”. 

Sabino foi convencido por Lula a permanecer no governo. Na última semana, o ministro acompanhou o presidente na viagem ao Pará, em compromissos voltados à 30ª Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas (COP 30). Na ocasião, reforçou sua ligação com o estado e o apoio ao governo: “Nada, nenhum partido político, cargo ou ambição pessoal vai me afastar desse povo que eu amo e do estado do Pará. Conte comigo para lhe apoiar e para segurar na sua mão, pois reconheço o seu trabalho e tudo que fez pelo Brasil”, garantiu Sabino.

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Frase do Dia

 "A decisão da Câmara de derrubar a medida provisória que corrigia injustiças no sistema tributário não é uma derrota imposta ao governo, mas ao povo brasileiro. Essa medida reduzia distorções ao cobrar a parte justa de quem ganha e lucra mais. Dos mais ricos. Impedir essa correção é votar contra o equilíbrio das contas públicas e contra a justiça tributária", escreveu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na rede X para lamentar o resultado.


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Popular nas ruas e derrotado no Congresso, governo sente efeitos da eleição antecipada

A quarta-feira, 8, começou bem para o governo Lula, com a divulgação de pesquisas de opinião indicando uma retomada na popularidade, mas terminou com um sabor amargo após a derrota na Câmara dos Deputados. Se, nas primeiras horas do dia, os aliados do Palácio do Planalto viam com entusiasmo a possiblidade de Lula disputar um quarto mandato presidencial em 2026, essa mesma perspectiva eleitoral foi decisiva para a Câmara derrubar a MP 1.303, importante para o governar melhorar a situação fiscal nos próximos dois anos.

São os dois lados da eleição antecipada. Faltam 12 meses para os brasileiros voltarem às urnas, mas o atual momento na política nacional levou governo e oposição a antecipar a disputa eleitoral. Ante a sequência de notícias positivas para o presidente Lula — aproximação com Donald Trump, desemprego em baixa, aprovação de isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil —, a oposição busca maneiras de golpear pontos vulneráveis.

Com o potencial eleitoral de Lula cada vez mais fortalecido, é certo que a oposição fará o possível — não necessariamente o correto — para evitar mais vitórias do Planalto. A polarização tende a aumentar, os temas de interesse da sociedade tendem a ser ofuscados por manobras para agradar a grupos específicos e projetos partidários. Infelizmente, 2026 começou antes da hora.

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Evangélicas vítimas de violência sofrem com cobrança da igreja: 'Ora pouco'

"Quando contei ao pastor que meu marido me agredia, ele me disse: 'irmã, você está orando pouco'.

O relato de Cássia* e de outras mulheres ouvidas ajudam a explicar o número revelado por um estudo recente: 42,7% das evangélicas no país já sofreram violência doméstica. Segundo o último Censo do IBGE, os evangélicos são o grupo religioso que mais cresce no país.

A pesquisa "Visível e Invisível: a Vitimização de Mulheres no Brasil", a primeira do Fórum Brasileiro de Segurança Pública que usa a religião declarada como indicador, considerou apenas as religiões cristãs e apontou que o número também é alto entre as católicas: 35,1%.

Complicado essa situação entre casais que se dizem evangélicos e católicos.

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*Cassia é um nome ficticio.


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Fufuca ignora punição do PP e diz que vai seguir no governo Lula: 'Contribuir com a governabilidade'

 

O ministro do Esporte, André Fufuca, decidiu continuar no governo Lula, mesmo sob forte pressão do seu partido para deixar o posto. Em nota, ele afirmou que "seguirá contribuindo com a governabilidade do país".

"Seguirei contribuindo de forma construtiva e dedicada para a boa gestão e governabilidade do país, lado a lado com o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O meu trabalho e a minha atuação estão, inequivocamente, acima de quaisquer questões e disputas partidárias internas", disse. 

Ele também enfatizou a capacidade de entregas do ministério que comanda e, sem apontar nomes, criticou o que chamou de "divergências". 

"A pauta do desenvolvimento social e econômico do Maranhão e do Brasil está acima de quaisquer divergências. Meu posicionamento continuará firme, seguindo focado na tarefa de entregar políticas públicas eficazes".

O senador Ciro Nogueira, presidente do PP, diz que Fufuca foi punido com a perda do controle do diretório da sigla no Maranhão, seu reduto eleitoral, e com a destituição do cargo de vice-presidente no comando nacional da legenda.

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União Brasil suspende Sabino por 60 dias após ministro ficar no cargo

O ministro do Turismo, Celso Sabino, foi suspenso do União Brasil por 60 dias. Ele enfrenta um processo por infidelidade partidária porque se recusa a deixar o governo Lula.

O parecer do deputado Fábio Schiochet (União-SC) sugeriu a suspensão por dois meses. Sabino também foi afastado da presidência do diretório do Pará. Outra providência é a intervenção imediata nos diretórios municipais do estado. Serão indicados novos nomes em até 20 dias para os cargos.

A expulsão de Sabino será discutida pelos próximos 60 dias no Conselho de Ética interno. Durante este período, a defesa poderá apresentar argumentos para a manutenção do cargo e trabalhar para reunir votos a favor do ministro.

Relator disse que expulsão era medida drástica e que poderia causar prejuízo ao partido. "A adoção de uma sanção tão drástica poderia gerar inclusive prejuízo político irreversível aos interesses estratégicos do União Brasil, razão pela qual não a reputo adequada por ora", afirmou, em seu voto. Ressaltou que o estatuto "autoriza medidas de urgência, mas exige que sejam adequadas e reversíveis", "voltadas a preservar a disciplina interna e não a antecipar o julgamento definitivo".

Enquanto isso na caverna do dragão o ministro Sabino continua na nave e fará parte da COP 30 ao lado do presidente Lula.

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Frase do Dia

“No dia em que começarem a falsificar Coca-Cola, eu vou me preocupar… Ainda bem que ainda não chegaram nesse ponto. Coca-Cola, até aqui, não. E a minha é normal [com açúcar na fórmula]”, disse o governador Tarcisio de Freitas durante coletiva de imprensa.




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Brasil tem indisciplina escolar acima da média: professores gastam mais de 20% da aula para controlar alunos

Professores brasileiros gastam mais de 20% do tempo de aula para manter a ordem em sala – acima da média internacional de 16%. O dado faz parte da nova edição do Talis, a Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (Teaching and Learning International Survey, na sigla em inglês), divulgada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) na segunda-feira, 6. 

Mais de 50% dos professores relataram enfrentar "barulho perturbador e desordem" durante a aula. Nesse caso, o índice representa mais que o dobro da média entre os países avaliados pela OCDE, que é de 20% – ou um em cada cinco professores.

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Governo comemora onda positiva

No PT, a comemoração é grande. O partido levou ao ar ontem as primeiras inserções de uma leva de peças publicitárias. O foco foi no fim da escala 6x1, caracterizada como trabalho exaustivo que afeta sobretudo as mulheres. Nesta quinta-feira, irá ao ar o segundo filme, comparando o projeto de Lula com o de Bolsonaro: volta da fome x comida na mesa; sem crescimento x aumento de salário e isenção do IR; um país de privilégios x taxação dos super-ricos.

No atual contexto, duvido que o governador de São Paulo troque a perspectiva de reeleição no estado por uma arriscada disputa nacional: Tarcísio é o Zé Trovão que virou governador. Não consegue resolver nem a crise do metanol. Está perdido.

Entre dirigentes do PT, também há dúvida se Tarcísio sairá candidato. "Eu diria que, se a eleição fosse hoje, ele não seria candidato. Em um cenário de divisão da direita, em que eles batem cabeça sobre narrativas e não conseguem apresentar uma agenda positiva, duvido muito", diz um integrante da cúpula do partido.

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Frase do Dia

"Gostei muito da conversa, nossos países vão se dar muito bem juntos", escreveu em sua rede social, a Truth Social o líder da Casa Branca, presidente Trump.



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Ligação Trump-Lula gera clima de derrota entre bolsonaristas

Interlocutores do Planalto afirmam que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ficou de fora das negociações durante o telefonema de Donald Trump para o presidente Lula (PT), ocorrido na manhã desta segunda-feira (6). 

Foi o primeiro diálogo oficial entre os dois desde que os EUA aplicaram uma tarifa sobre a importação de produtos brasileiros. Na carta em que anunciou a medida, Trump citou como um dos motivos o julgamento de Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Para o Planalto, a ausência de Bolsonaro como elemento das negociações sugere que o ex-presidente está, neste momento, escanteado das negociações entre Brasil e EUA sobre o tarifaço. 

Entre aliados de Bolsonaro, o clima é de derrota. Eles admitem que o telefonema reforça aquilo que já percebiam: que Eduardo e Paulo Figueiredo não têm monopólio de interlocução com a Casa Branca. 

Isso já havia começado a ruir quando Trump disse, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que teve uma química com Lula. 

A esperança, agora, é que o ex-presidente consiga algum aceno de Trump como forma de reforçar a ligação ideológica entre os dois.

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Eleições 2026: Tarcísio volta a modular discurso e avalia candidatura

Após articular o PL da Anistia no Congresso, prometer indulto a Jair Bolsonaro e chamar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de tirano em um trio elétrico na Avenida Paulista — três movimentos vistos por aliados e opositores como posicionamentos de um provável candidato a presidente —, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), decidiu, mais uma vez, mudar o tom de seus discursos ao repetir que vai concorrer à reeleição no ano que vem. O movimento, porém, também gera um “efeito cascata”, que tem travado a escolha para sua eventual sucessão na gestão estadual. 

A mais recente declaração pública de Tarcísio na linha de que vai disputar a reeleição foi dada na última segunda-feira, na saída do condomínio onde Bolsonaro cumpre prisão domiciliar, em Brasília. O encontro havia criado a expectativa de que o ex-presidente, que está inelegível, poderia dar aval imediato à candidatura nacional do governador, o que acabou não ocorrendo — embora Bolsonaro já tenha admitido a aliados, reservadamente, que aceita uma postulação de Tarcísio à Presidência da República.

A possibilidade de Bolsonaro sacramentar a escolha é bem-vista por líderes do Centrão, que procuram acelerar as tratativas e definir o candidato da direita ainda antes do fim do ano. Enquanto isso, uma longa lista de interessados em uma definição sobre o futuro de Tarcísio aguarda pela decisão, a começar pela “fila de candidatos a governador da direita, que vai de São Paulo a Osasco”, como resume um importante aliado do ex-ministro.

Parte dos aliados acredita que o recuo de Tarcísio é estratégico e visa estancar os ataques que partem tanto da esquerda quanto do bolsonarismo, principalmente da ala representada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL). Fustigado por conta do tarifaço e da articulação da anistia, Tarcísio estaria não apenas repetindo a tática de idas e vindas que vem marcando todo o mandato, mas também testando os prós e contras de se candidatar em São Paulo ou a presidente em 2026.

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Santa Cruz é vice-campeão da série D

O Santa Cruz é o vice-campeão da Série D do Campeonato Brasileiro de 2025. Na tarde de sábado, 4, a cobra coral empatou sem gols com o Barra na Arena Barra, em Itajaí (SC).  

O clube da capital pernambucana havia perdido a partida de ida, por 2 a 1, na Arena Pernambuco, e não conseguiu vencer o Barras em Santa Catarina apesar de ter tido algumas chances de liquidar a partida.

Agora é se preparar para a série C em 2026, afinal o objetivo do clube foi alcançado nesse ano de 2025. 

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Eleições: candidatos a presidente, governador e prefeito terão que imprimir panfletos em braile

Candidatos a cargos majoritários em eleições municipais, estaduais e federais, ou seja, que disputam posição de prefeito, governador ou presidente da República, agora são obrigados a imprimir panfletos em braile, o sistema de pontos em relevo usado em escrita e leitura acessível para pessoas com deficiência visual.

Publicada na edição da sexta-feira, 3/10, do Diário Oficial da União (DOU), a Lei nº 15.230, de 2 de outubro de 2025, altera a Lei das Eleições (n° 9.504, de 30/9/1997) e estabelece que (§ 5º) "a veiculação de propaganda eleitoral pela distribuição de folhetos ou volantes referentes a pleito majoritário impõe a sua oferta em sistema Braille em proporção escalonada definida na forma de resolução do Tribunal Superior Eleitoral".

A equipe de Romário informou que, na eleição de 2014, quando ganhou pela primeira vez a vaga de senador, ele distribuiu panfletos em braile. E apresentou o PLS nos primeiros dias no cargo, quando também foi designado para assumir a relatoria da proposta de criação da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (n° 13.146/2015), por seu trabalho nos quatro anos anteriores como deputado federal em defesa direitos da população com deficiência. A LBI foi sancionada em 6 de julho daquele ano pela então presidenta Dilma Rousseff (PT).



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Reencontro de Gabigol com o Flamengo tem frieza no início, vaias no fim

 

A manifestação mais forte da torcida do Flamengo no reencontro com Gabigol foram as vaias depois que o atacante entrou em campo na reta final do empate em 0 a 0 com o Cruzeiro. A reação dos rubro-negros, de modo geral, foi fria com o atacante, que jogou com uma chuteira de coração dividido no Maracanã.

Dos cartazes destinados ao atacante no estádio, dois diziam: "Hoje não tem gol do Gabigol". Outro pedia que ele autografasse uma foto. Apesar de alguns aplausos mais tímidos quando o jogador entrou para o aquecimento, o sentimento geral foi de indiferença.

 As vaias vieram de boa parte do estádio, mas não de forma unânime, assim que a placa subiu. Não houve muito tempo e nem espaço para nada. No primeiro toque na bola, mais vaias. Quando sofreu uma falta de Bruno Henrique e riu, outra vez ouviu os sons negativos da torcida. Mas foi apenas isso.

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