Lula divide oposição ao bancar apoio a ministros do Centrão fiéis a ele

O presidente Lula aposta em alianças regionais e no apoio de ministros do Centrão para fortalecer sua base no Congresso.

Mesmo após União Brasil e Progressistas exigirem a saída dos ministros Celso Sabino, do Turismo, e André Fufuca, dos Esportes, ambos decidiram permanecer no governo, arriscando posições nos partidos em nome da proximidade com Lula.

[Celso Sabino] é um político que chegou na Câmara pelo PSDB, sendo a direita do PSDB lá atrás. Ele nunca foi um um político que se elegeu com votos da esquerda lá no Pará. E agora tá botando a filiação partidária dele em risco pra ficar ao lado do Lula. Depois de ser suspenso pelo União Brasil, Sabino anunciou sua saída do partido na última quarta-feira.

O episódio também evidencia a divisão da oposição. Setores do Centrão mantêm vínculos com o governo, enquanto projetos como Farmácia Popular e Minha Casa Minha Vida seguem como bandeiras regionais para reforçar a base.

O peso de nomes como Fufuca pode ser decisivo em estados onde Lula é forte, como o Maranhão. "O fato dele permanecer é mais significativo pelo fato de não ter saído junto no momento de baixa do que propriamente pelo que ele vai acrescentar agora."

Sem esquecer ainda a importância de formar chapas competitivas para o Senado e Câmara em 2026. "O Lula vai precisar, se reeleito, de uma bancada no Senado muito forte para conseguir governar, e uma bancada na Câmara também.". 

 lembra que o Senado pode ser um risco para Lula. "A estabilidade política dele depende do Senado. Se o bolsonarismo cresce, por conta dessas peculiaridades de uma eleição com duas vagas, esse risco existe, pode inviabilizar o Lula 4, caso exista o Lula 4.".

Vida que segue...



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