O Brasil retornou aos patamares mais baixos de desmatamento na Amazônia, segundo os dados do Prodes - sistema de monitoramento das taxas de desmate do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) - divulgados ontem. O bioma registrou desmatamento estimado em 5.796 km², entre agosto de 2024 e julho deste ano. A queda é de 11,08% em relação ao período anterior.
A última vez em que o desmate tinha ficado abaixo dos 6 mil km² foi em 2014 - resultado de uma década de combate efetivo contra o desmatamento ilegal. Naquele contexto, a diplomacia brasileira emergiu nas negociações do clima como uma protagonista de soluções.
O Itamaraty saiu da defensiva ao negociar acordos sobre as florestas e passou a propor incentivos financeiros - como o Fundo Amazônia - para remunerar países pelos resultados já comprovados no combate ao desmatamento.
Há quinze anos, o país mostrou ser possível fazer o PIB agropecuário decolar enquanto o desmatamento caía. A queda atual do desmatamento, com o PIB ainda em alta, reforça que derrubar floresta não é pré-requisito para crescer — e sinaliza ao mundo que enfrentar a crise climática é instrumento de desenvolvimento, não obstáculo.
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