Aliados do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), dizem que ele não vai atrapalhar a tramitação da indicação de Lula para a cadeira de Luís Roberto Barroso no Supremo se o escolhido for mesmo o advogado-geral da União, Jorge Messias. Mas, alertam, ele tampouco vai ajudar.
O rito prevê que os candidatos ao STF sejam sabatinados pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado —e depois sejam avaliados pelo plenário, onde precisam do aval de 41 parlamentares.
E, por isso, Alcolumbre é o motivo pelo qual a designação de Messias não foi sacramentada ontem (20). Alertado por petistas em reunião no início da tarde da irritação do presidente do Senado com o fato de não ter havido uma conversa sobre o assunto, Lula decidiu fazer um gesto ao aliado, responsável por vitórias importantes do governo no Congresso.
Nos bastidores, eles admitem que, neste mandato, Alcolumbre foi fundamental para assegurar vitórias num Congresso de oposição ruidosa e que atua em ordem unida. Sem ele, concluem, impossível prever como será o jogo para aprovar Messias no plenário.
Vida que segue...
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