A primeira convocação da seleção brasileira depois da Copa do Mundo do Catar foi o resumo do que a CBF e o presidente Ednaldo Rodrigues gostariam de passar para o torcedor neste novo ciclo que se inicia. Com Ramon Menezes no comando interino para o amistoso contra Marrocos, no dia 25, e sem a perspectiva de um treinador que assuma em definitivo pelo menos até o meio do ano — Carlo Ancelotti, do Real Madrid, é o alvo —, a lista de 23 convocados trouxe surpresas que passam pela tentativa da entidade de gerar maior conexão com o povo.
— Não envolve só a competência, tem a ver com o envolvimento com o país, as diretrizes da entidade. Ter um olhar com muito critério para as bases. Respeitamos os (jogadores) experientes, mas tem muita gente nova querendo oportunidade para ser o futuro do futebol brasileiro — afirmou Ednaldo Rodrigues.
Não à toa há nove estreantes e oito atletas que atuam em clubes do Brasil, a maioria jovens — média de 24 anos. Na tentativa de equilibrar a lista para uma transição e de olho no adversário em campo, Ramon se cercou de jogadores com os quais trabalhou no Sul-Americano sub-20, e manteve uma base titular que foi ao Catar, deixando de fora jogadores do Brasil e do exterior que tiveram poucas oportunidades com Tite no fim do último ciclo. Outros, como Raphael Veiga e Rony, do Palmeiras, apareceram após serem ignorados, especialmente o meia.
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