Vida sexual da mulher é mais afetada por estresse do que por menopausa

A menopausa marca o fim da capacidade reprodutiva de uma mulher e, com ela, vem a diminuição expressiva da produção do estrogênio, um hormônio bem importante para a resposta sexual feminina. Além de sintomas como diminuição da lubrificação, atrofia vaginal e menor sensibilidade nas zonas erógenas e nos genitais, outros, como fogachos, ressecamento da pele, queda de cabelos, névoa mental, instabilidade de humor, perda de motivação e insônia, podem tornar a vida mais complicada. Mas há tratamentos e sex toys para o sexo continuar a ser prazeroso. O que não temos é uma pílula mágica que resolva o que está no entorno dessa fase da vida.

Pesquisa publicada em fevereiro pelo The Journal of Sex Research entrevistou 2.000 mulheres e descobriu que não é a menopausa que reduz frequência ou qualidade da vida sexual, mas o estresse gerado pela dificuldade de conciliar vida familiar, profissional e social, além da preocupação com questões financeiras.

A pressão do trabalho e o comprometimento de cuidado com filhos, companheiros e pais idosos, deixa as mulheres tão ocupadas e exaustas que não sobra tempo nem energia para desfrutar de uma vida sexual satisfatória. E o pior de tudo isso é que poucos parceiros e filhos estão dispostos a ajudar de maneira prática e dar apoio emocional, além de haver uma pressão ainda maior sobre o desempenho profissional em vez de redução da carga de trabalho.

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