Mas essa parcela de servidores estáveis não encontra paralelo em outros países, afirmam especialistas.
Segundo Zeina Latif, consultora econômica, não faz sentido manter a grande maioria dos servidores estáveis, um contraponto em relação aos outros países:
— Tem que ter estabilidade, mas limitada a carreiras de Estado, com estágio probatório exigente. A pessoa hoje não precisa se esforçar, são progressões automáticas. Quando se olha a experiência internacional, não existe essa estabilidade plena, há regras que geram um grau de estabilidade, não da forma que tem hoje no Brasil, tão rígida.
No Brasil, a estabilidade se estende a todos os funcionários públicos, não apenas aos cargos de Estado. Isso vale para funções que também são exercidas no setor privado, como médicos e professores.
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