Com o advento do Pix, o Brasil tem o segundo maior mercado de pagamentos em tempo real do mundo. Mas, o cenário que era para ser positivo, se tornou propício às fraudes e golpes ainda mais robustos pela influência do crime organizado. A análise é feita pelo relatório da ACI Worldwide, que estima que fraudes no Pix devem gerar um prejuízo de cerca de R$ 11 bilhões em 2028.
O prognóstico considera um cenário em que o País não faça a adoção oportuna de soluções antifraude eficazes, principalmente com o uso de Inteligência Artificial (IA). "Nossa análise indica que, ao implementar estratégias avançadas de IA, o Brasil poderia potencialmente economizar mais de US$ 1 bilhão em perdas por fraude até 2028", complementa o estudo.
O relatório acrescenta que a IA acaba sendo "uma faca de dois gumes". Se, por um lado, a tecnologia deve ser uma aliada do Banco Central para combater as fraudes, por outro, muitas vezes é através da própria inteligência artificial que as fraudes são feitas.
"A disponibilidade em larga escala de IA generativa está tornando mais fácil para golpistas realizarem tentativas de impersonação mais convincentes por meio de chamadas de voz e e-mails de phishing e esquemas mais sofisticados", considera o estudo.
O estudo também buscou elencar quais são os golpes mais comuns no Brasil. Vinte e dois por cento das vítimas caíram em golpes ao tentar comprar um produto online; 21% ao tentar fazer um investimento; e outras 17% ao fazer um pagamento antecipado.
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