Demissão de Dorival e a eterna busca por grife ajudam a explicar vexame

Primeiramente, é preciso explicar a palavra vexame. Ela explica bem a eliminação para um time Saudita de um outro cujo diretor de futebol e vereador ameaçou vencer o Real Madrid. 

Um vexame que tem, ente suas causas, a eterna busca por uma grife. Depois do espetacular acerto em Jorge Jesus, o Flamengo viu o sarrafo bem alto e buscou soluções midiáticas como trazer um auxiliar de Guardiola e o técnico português da Polônia.

A lista de sucessores de Jorge Jesus teve Torrent, Ceni, Renato Gaúcho, Paulo Sousa, Dorival Jr e Vitor Pereira. 

Rogério foi campeão do Brasil, da Supercopa e do campeonato carioca. 

Dorival venceu a Copa do Brasil e a Libertadores. 

E ambos foram demitidos. Não eram grife suficiente para o Flamengo. 

É preciso muito mais. E Renato Gaúcho, que entrou no lugar de Ceni, foi um fiasco. 

Foi bom trocar? Foi correto trocar?

Dorival, mesmo com os títulos, não ganhou corações e mentes rubro-negras. 
Nunca deixou o status de interino, tapa buraco. 

E foi trocado por alguém de mais status. Um estrangeiro, que havia feito um bom trabalho no Corinthians. Bom trabalho no Brasileirão, mas com aproveitamento pífio nos clássicos. Não conseguiu vencer Abel Ferreira uma única vez. 

O risco estava claro.

Mas, o que é o risco diante de uma grife? 

Na verdade, a fase final do trabalho de Dorival mostrava uma queda de rendimento. Nada que não pudesse ser corrido. Ajustado. 

A grife não deu resultado. 

E o Real Madrid vai continuar esperando.




Menon


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