Zé Vaqueiro, com apenas 24 anos, se tornou um dos nomes mais cobiçados pelas festividades juninas. Neste ano, são 42 shows em 30 dias, passando pelos principais eventos do Brasil, em nove Estados diferentes, se apresentando pelas regiões Norte e Nordeste.
Para cumprir a agenda bastante movimentada, o cantor começa a se preparar meses antes.
"Dois meses antes eu já abro mão de alguns shows. Diminuo a agenda de abril e maio porque sei que depois vem este mês com muitas apresentações", conta o cantor.
Zé Vaqueiro chega a fazer dois shows por dia. Só na Bahia, são 14 apresentações neste mês.
O rei do piseiro da nova geração faz de tudo para marcar presença onde é chamado, e não se importa se a festa é para muitos ou em pequenas cidades:
"Sou nordestino de coração mesmo, e para mim significa muito estar nesses shows. E não falo só dos grandes shows, falo também daqueles em cidades menores, que esperam o ano inteiro pelo São João. É o mês que o nordestino tem orgulho, e eu não abro mão de fazer parte disso".
Zé Vaqueiro, no entanto, admite que o cansaço e a saudade da família fazem parte da correria: "No começo você aguenta tudo, depois vem o cansaço. Não sou de balada, gosto de curtir minha mulher e meu filho. Tento de alguma forma equilibrar isso. Só no mês de São João que fico menos com a minha família".
E qual a maior lembrança de São João do cantor?
"Quando eu ficava vendo as grandes festas e, lá de Ouricuri [Pernambuco, onde nasceu] ficava me imaginando cantando em todos esses cantos. Sempre brincava com a minha avó dizendo que um dia ela veria o neto dela cantando para a multidão, e aconteceu".
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