As previsões positivas para o Nordeste - onde vivem quase 60 milhões de pessoas, que representam quase 30% da população brasileira - estão baseadas numa série de investimentos públicos e privados previstos para os próximos anos.
Ao todo, eles devem somar R$ 750 bilhões. "O Nordeste vai ter um ganho de tração com exploração de gás natural e petróleo, energia eólica, concessão de aeroportos e com uma série de privatizações de companhias de energia elétrica e de saneamento", afirma Lucas Assis, economista da consultoria Tendências.
No período de 2026 e 2034, o segundo melhor crescimento será colhido pela região Norte (3,1%), seguida por Centro-Oeste (2,9%), Sudeste (2,2%) e Sul (2,1%).
Se os números se confirmarem, o Nordeste vai voltar a ocupar uma posição de destaque no cenário econômico local. No início dos anos 2000, a região apresentou expressivo crescimento - e na maior parte do tempo, chegou a superar o desempenho brasileiro.
Dos investimentos bilionários, a maior parte será público, impulsionado pelo novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), uma das principais apostas do terceiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na economia. Ao todo, o plano destinou R$ 700 bilhões para a região.
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