O ranking vai de 0 a 100 pontos e mensura a liberdade de expressão por meio de 25 variáveis, como leis, direitos digitais, liberdade de mídia, religiosa, partidária, entre outros. Essa pontuação coloca os países em uma das cinco categorias desenvolvidas pelos pesquisadores: aberto, menos restrito, restrito, altamente restrito ou crise.
No último relatório, o Brasil estava em 81º lugar no ranking mundial, com 55 pontos. Agora, passou para a 35ª posição, com o aumento de 26 pontos, chegando a pontuação de 81. O avanço foi de 46 posições no ranking e fez com que o País saísse da categoria "restrito" e passasse a integrar a "aberto", considerada a com maior liberdade de expressão.
A guinada brasileira coincide com a saída do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) da Presidência da República, período em que ataques a jornalistas desempenhando sua função aumentaram pelo País, com casos de violência física e verbal.
O ranking brasileiro se mantinha mais ou menos estável desde o começo da apuração, nos anos 2000, até 2015. Em 2016, o País caiu da 33ª para a 61ª posição. Nos anos seguintes a trajetória para baixo se acentuou em 2018 e 2019, os primeiros do governo Bolsonaro, quando o Brasil chegou a figurar as posições 79 e 81, piores até então registradas, e entrou na categoria "restrito", a terceira pior do índice.
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