Os resultados do Ideb 2023 mostraram o cenário de estagnação do sistema educacional brasileiro em patamares de aprendizado muito baixos. Como as deficiências vão se arrastando ao longo da trajetória escolar, os alunos terminam o Ensino Médio sem saber, por exemplo, como calcular porcentagem.
O resultado mostra uma leve melhora no desempenho dos anos iniciais do Ensino Fundamental (do 1º ao 5º ano) e Ensino Médio, e queda nos Anos Finais (do 6º ao 9º ano).
Os alunos do 3º ano do Ensino Médio das escolas públicas obtiveram uma média de 264,6 pontos em Matemática e 270,2 em Língua Portuguesa, o que significa que estão no nível 2 de proficiência, em uma escala que vai de 1 a 8. Com esse nível de aprendizado, os estudantes são capazes, por exemplo, de compreender ironia em tirinhas e interpretar uma tabela.
Eles, no entanto, ainda não aprenderam a fazer cálculos de porcentagem ou resolver problemas matemáticos usando operações fundamentais (adição, subtração, multiplicação e divisão) com números naturais. O Ensino Médio é considerado um dos maiores gargalos da Educação Básica.
As escolas precisam entender que tem que ensinar o feijão com arroz para os fascinantes alunos, caso contrário continuará na mesma. Lembro de um livro chamado cujo titulo é "Na vida dez, na escola zero" publicado em 19 de março de 2015, e um outro livro maravilhoso "Se a boa escola é a que reprova, o bom hospital é o que mata" esses livros deixam claramente que a escola tem que primeiro ensinar o básico para os fascinantes alunos, mas as escolas insistem em não fazer isso.
E outra as escolas esquecem que os alunos fascinantes de hoje, são tecnológicos e nós professores analógicos, e muitas escolas não exploram isso desses alunos fascinantes com seus celulares. As escolas ainda utilizam o giz e o quadro para infelicidade geral dos fascinantes alunos.
Que voltemos a ensinar o feijão com arroz.
Vida que segue...
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