Pelas lentes do fotógrafo Anderson Souza
Poesia _ Mas há a vida, Clarice Lispector
que eu tenha a coragem de me enfrentar.
que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo.
Sou totalmente contra Jorge Jesus na seleção. Para mim, é a pior escolha
Primeiro, porque o ótimo trabalho que fez no Flamengo em 2019, ganhando o Campeonato Brasileiro e a Libertadores, não teve "contraprova".
Aquela equipe jogou o melhor futebol que vi nos últimos anos. Tudo funcionou, as jogadas eram fantásticas e o time era completo. Defesa sólida, laterais técnicos e ofensivos, meio-campo super criativo com Gabriel e Bruno Henrique espetaculares.
Merecia ter sido campeão mundial, mas enfrentou um Liverpool no seu melhor momento.
Mas depois de ter renovado o contrato com o Flamengo, o "Mister" deixou o time da Gávea na mão e voltou a Portugal para treinar o Benfica. Por aqui, a diretoria do Flamengo começou a bater cabeça para tentar achar alguém que desse continuidade àquele maravilhoso ano.
Em 2022, o Flamengo foi atrás de outro treinador. Tentaram trazer o Jorge Jesus de volta. Mas ele, com muita prepotência e arrogância, ficou enrolando a diretoria, que esperou até demais para desistir e ir atrás de outro.
Sem clube na Europa por ter sido demitido do Benfica, Jorge Jesus veio para o Brasil e teve um comportamento de um cara, no mínimo, de caráter duvidoso. Colocou mais fogo na situação do compatriota Paulo Sousa e só foi embora pela péssima repercussão do seu comportamento antiético.
Atualmente, o português é treinador do Fernerbahçe, que está em segundo lugar no Campeonato Turco, a 6 pontos de distância do líder Galatasaray.
O sr. Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, não pode se precipitar nessa escolha. Ele não pode avaliar um treinador só por um ótimo trabalho. Nesse pacote, precisa entrar a ética e o caráter do escolhido.
E, depois do que Jorge Jesus mostrou, se eu fosse presidente da CBF ele nem entraria na minha lista, porque demonstrou não ser confiável. Ou será que todos já esqueceram do seu péssimo comportamento com o Flamengo e com o Paulo Sousa? Foi no ano passado, em 2022.
Por isso que, na minha opinião, Jorge Jesus é a pior opção. A minha escolha continua sendo Abel Ferreira.
Nossa morte de cada dia
“A morte é um dia que vale a pena viver”. Esse é o brilhante título do livro da médica Ana Cláudia Quintana. Ela lida com pacientes diagnosticados com doenças terminais. Gente que tem, pela medicina, dias contados para viver.
Mas quem não teria? Só não sabemos quantos… Essa é a reflexão proposta pela profissional que encara a sentença de morte como uma chance de viver melhor. Assisti a uma palestra dela, em que defendeu que, quando perdemos alguém, essa pessoa se mantém viva, em silêncio, na nossa rotina pelo o que ela nos deixou na lembrança, pelos exemplos que nos inspira, pelo que ela nos disse. Essa é a vida que a morte de alguém nos proporciona.
Aliás, a vida é a arte de morrer todos os dias. E não falo aqui da morte biológica do nosso corpo, que a cada dia em funcionamento também é um a menos no prazo previsto para a sua vida útil.
Morremos muitas vezes ao longo do mesmo dia: de raiva, de sono, de fome. Saudade também mata. Morremos igualmente de amor. Mesmo poder homicida têm o desgosto e o descaso. Matam também o ciúmes e o cansaço. Morre-se pelo exagero, na verdade. Estamos sempre “mortos” de desejos e há sempre quem “morreu” de alegria.
Também matamos todos os dias. E as nossas vítimas são sonhos e fantasias. Matamos diariamente pessoas e lembranças. Há um monte de falecidos em nosso coração: gente que se foi de morte natural, pelo distanciamento inerente à vida, e gente que enterramos vivos por falta de melhor opção, para seguirmos vivos.
Temos todos, ainda, grande potencial suicida e matamos nossa essência, nossa espontaneidade para nos acomodarmos aos moldes alheios. Essa é a pior das mortes. É justamente essa que nos impede de nos mantermos vivos, dentro dos outros, quando verdadeiramente formos embora.
O assassinato de nossa personalidade, sim, é crime inafiançável, visto imperdoável. É passível de sentença de morte depois da própria morte. Afinal, se vivemos como defuntos, como solucionar a pergunta que a doutora Ana Cláudia fez a plateia durante a sua apresentação: “Qual a marca você quer deixar na sua vida?” Se estamos mortos em vida, desde agora, não há como responder.
Vitoriosos no Congresso, Lira e Pacheco mostram rompimento com Bolsonaro, mas deixam recado ao STF
Os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foram reeleitos nesta quarta (1ª) para comandar o Congresso Nacional pelos próximos dois anos.
Com uma vitória recorde de 464 votos, o deputado Arthur Lira, que já foi apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), defendeu a democracia e disse que era hora de "desinflamar" o Brasil. Rodrigo Pacheco, outro antigo aliado bolsonarista, também relembrou valores democráticos em seu discurso.
Bernardo Mello Franco, colunista do jornal "O Globo", avalia que os discursos dos líderes do Congresso Nacional procuram se distanciar do bolsonarismo, mas ainda sinalizam desconforto com o Supremo Tribunal Federal (STF).
"Tanto o Rodrigo Pacheco quanto o Arthur Lira aproveitaram as vitórias pra dar recados de insatisfação dos parlamentares com o Supremo Tribunal Federal", disse Mello em entrevista a Natuza Nery.
"O Rodrigo Pacheco estimulou, na verdade, que os senadores, os parlamentares, aprovem algum tipo de legislação para restringir, por exemplo, as decisões monocráticas do Supremo. A gente sabe que essa é uma queixa muito recorrente dos parlamentares: que os ministros do Supremo estariam decidindo sozinhos sobre questões que são afeitas ao Legislativo. Com isso estaria ocorrendo a tal da politização do Judiciário."
Para Mello Franco, embora o pior cenário para o Supremo fosse a vitória de Rogério Marinho, a reeleição de Lira e Pacheco indica que o Judiciário continuará pressionado pelos próximos anos.
Anderson Moratório assume a vereança na CAPITAL do DINHEIRO
O palco BBBB 2023
A TV brasileira acaba de dar mais um passo em direção ao NADA do lugar nenhum. Há de início duas mentiras nesse tal de BBBB: as pessoas convidadas não são, exatamente, "pessoas comuns", são, em regra, jovens/adultos (*na maioria, brancos) da classe média que compartilham as características da ambição, da futilidade e da superficialidade.
Em segundo lugar, as cenas não são de "flagrantes da vida privada" uma vez que todos sabem que estão sob a luz dos refletores; o espaço que habitam, então, é público por definição.
Nenhum deles está em uma "casa", mas em um "palco". Não num palco da vida com todos os seus problemas e desventuras, mas num palco recheado de purpurina, abdominais, bundas, festinhas, muito álcool, quiças drogas também por debaixo do pano, DJs e, o pior de tudo, com a Globo chamando aquelas “______” de “guerreiros”. Só falta dizer que também são imortais.
A ilustração acima é bem a cara da grande parte do povo brasileiro que adora a cultura inútil do BBBB.
Vida que segue...
Brasileiro paga em média R$ 130,8 mil para ter um carro zero km
Já na comparação com 2021, a alta foi de 16,9%. Naquele ano, o ticket médio do carro zero-km vendido no Brasil foi R$ 111.932. Aliás, foi em 2021 que o mercado registrou o maior salto anual na média paga pelo brasileiro, em uma análise dos últimos cinco anos. Ante 2020, a alta foi de 29,6%.
A análise dos últimos cinco anos mostra que a pandemia foi o divisor de águas para o ticket médio dos carros no Brasil. De 2017 a 2019, a alta foi moderada, indo dos R$ 70.877 no primeiro período da análise para R$ 76.430 dois anos depois.
Então, chegou 2020, e o mundo entrou em lockdown. A cotação do dólar começou a disparar, com altos reflexos no preço do carro zero-km. Ao final daquele ano, o ticket médio já havia aumentado para R$ 86.385, aumento de 13%.
Mas a pandemia não apenas disparou o preço do carro. Ela também gerou uma mudança no perfil do consumidor brasileiro. Modelos de entrada perderam participação, pois os clientes desses produtos deixaram de ter poder aquisitivo para comprá-los.
Dos três produto mais emplacados no ano passado, Strada, HB20 e Onix (nesta ordem), todos têm versão que passam dos R$ 100 mil. E a opção topo de linha da picape da Fiat se aproxima dos R$ 130 mil. Trata-se do veículo mais vendido do mercado nacional em 2022.
Além disso, os carros verdadeiramente "populares" são cada vez mais raros. Atualmente, apenas Mobi e Kwid podem ser classificados assim. E ambos passam dos R$ 60 mil. O Fiat foi o quinto mais emplacado em 2022. Já o Renault ficou fora da lista dos 20 mais vendidos.
IAB é contemplada no aniversário do vereador Zé do Bode
Sobre o aniversário do menino sonhador, Zé do Bode ou melhor do Vereador Zé do Bode, aquele garoto que te encontra e age como uma criança grande que lutou, sofreu, venceu e nunca perdeu a sua essência. A festa foi um sucesso de público onde
Pelas lentes do fotógrafo Anderson Souza
Poesia _ Certo Tempo - Carlos Drummond de Andrade
Brasileiro adere à conta digital, mas mantém conta tradicional
Você Sabia?
Mais de 1000 alunos da rede estadual na CAPITAL do DINHEIRO estão fora da escola
Brasileiros estão adquirindo e lendo mais livros
O setor livreiro alcançou, em dezembro, um resultado que chama a atenção: foi registrada a movimentação de 5,78 milhões de livros comercializados, com uma arrecadação de R$ 270,69 milhões, apresentando índices de 6,16% e 15,18%, superiores em relação aos períodos de 2020 e 2021, respectivamente. O presidente do SNEL (Sindicato Nacional de Editores de Livros), Dante Cid, destaca: “2022 iniciou forte, ainda no impulso das boas vendas de 2021 em ficção combinadas com a retomada do educacional. Ao longo do ano, entretanto, a escalada da inflação passou a comprometer o poder de compra das famílias e os custos da indústria, levando a uma desaceleração das vendas. Felizmente, o último período nos trouxe uma agradável surpresa, levando a um fechamento de ano com crescimento real e superando assim mercados maduros como França, Alemanha e EUA, que fecharam um pouco abaixo de 2021″.
A livreira brasiliense Iris Borges confirma a expectativa criada com o aquecimento do setor e o aumento da leitura: ” Vejo com muita esperança de que o mundo do livro volte a ficar próspero. A pandemia foi cruel conosco. Agora, as pessoas estão redescobrindo o prazer de ir às livrarias, de encontrar os autores, de participar de clubes de leitura. Isso mostra que estávamos certos em resistir”. No entanto, ela alerta que, embora esses sinais sejam positivos, é necessário um trabalho intenso para que o livro e a leitura ocupem o espaço que merecem: “Ainda está muito difícil. Precisamos de ajuda para que, aqueles que ainda não despertaram, nos descubram também”.
Você Sabia?
Tomar mais de 450 ml de refrigerante por dia eleva risco cardíaco em jovens.
Inclusive aqueles que levam nos rótulos a descrição de zero, diet ou light, pode ser considerado um fator de risco cardiovascular e está associado a sobrepeso, obesidade e hipertensão, mostra um estudo conduzido na UFPB (Universidade Federal da Paraíba).