Não é só aluguel: inflação da COP-30 faz preço da comida até triplicar

 Lia Carvalho, que fabrica bombons artesanais em BelémLia Carvalho, que fabrica bombons artesanais em Belém. Imagem: Luciana Cavalcante/UOL

A quatro meses da COP-30, a conferência climática da ONU que ocorre em novembro em Belém, a capital paraense sente o impacto da alta de preços em diversos setores. Primeiro foram os aluguéis, e agora a alimentação chega a triplicar de preço. Donos de restaurantes e empreendedores tradicionais já estão amargando a inflação da COP-30.

Um dos setores que mais estão sofrendo impacto da especulação de preços é o imobiliário. Após 55 anos de funcionamento, o tradicional bar Suíço, localizado a 2,8 km do Hangar Centro de Convenções, um dos espaços da COP-30, é exemplo disso. O estabelecimento fechou as portas em abril, após ver o aluguel quase triplicar, de R$3.600 para R$10 mil.

"O aluguel da churrascaria do outro lado da rua, que tem o triplo do tamanho do bar, está por R$ 6.000. Não há outra explicação para esse aumento absurdo senão a especulação pela COP-30", desabafa Igor Gomes, proprietário do  bar Suíço

No segmento da alimentação não é diferente. O empresário Maurício Façanha, proprietário do restaurante Ver-o-Açaí, é um dos afetados pela especulação de preços. Como só trabalha com produtos regionais, está sentindo o reflexo no custo dos ingredientes. Os maiores aumentos foram da castanha-do-pará, cujo quilo passou de R$ 35 para R$130; o peixe filhote, um dos mais requisitados para as receitas, que foi de R$ 46 para R$ 80; e o açaí, cujo litro saltou de R$ 38 para R$ 44 em um ano.

Vida que segue...


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