Geração Z não quer mais saber de CLT

Horas fixas, salários baixos, falta de sentido no trabalho e pouca flexibilidade. Esses são apenas alguns dos motivos que estão levando a Geração Z — jovens nascidos entre 1995 e 2010 — a rejeitar o modelo tradicional de emprego com carteira assinada. Em vez de seguir o caminho trilhado por seus pais e avós, muitos estão preferindo alternativas como o empreendedorismo, o trabalho freelancer ou mesmo a informalidade.

Uma pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), com base em dados do Datafolha, confirma o movimento. Mais de 60% dos jovens preferem trabalhar remotamente ou com horários flexíveis, algo raro no regime tradicional. Já quase metade dos que estão atualmente empregados sonha em mudar de área ou tipo de vínculo. A lógica da escala 6x1, com jornada de seis dias de trabalho e um dia de folga, tem sido encarada como "prisão", não como garantia.

"Era um ambiente tóxico. O salário mal pagava o transporte e ainda exigiam que eu 'vestisse a camisa' da empresa. Não fazia sentido para mim", relata Mariana de Souza, 23 anos, que abandonou um emprego CLT em uma grande rede varejista após apenas seis meses. O que a moveu, como tantos outros, foi a busca por propósito — ou pelo menos por liberdade.

Jovens têm buscado por jornadas profissionais mais flexíveis, ainda que instáveis, com a informalidade, contratos temporários e trabalhos autônomos ganhando cada vez mais espaço. Gustavo Pinheiro, 27 anos, formado em administração, optou por abrir a própria empresa: "Foi uma decisão difícil. Tinha bons benefícios como CLT, mas precisava de liberdade. Hoje tenho mais riscos, mas também mais autonomia."

Vida que segue...


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