Amanda Klein: Em semana decisiva sobre tarifaço, Brasil está no fim da fila

Na semana decisiva de negociações sobre o tarifaço imposto pelos Estados Unidos, o Brasil está no final da fila, analisou a apresentadora Amanda Klein.

Faltam cinco dias para o tarifaço contra o Brasil entrar em vigor sem nenhum sinal de acordo com os Estados Unidos. Segundo empresários que estiveram com Geraldo Alckmin na última semana, o governo trabalha com três cenários: o plano A é reduzir as tarifas; o plano B é adiar a implantação da taxa de 50% e o plano C é a exclusão dos setores sensíveis, como laranja, café e a Embraer.

O Brasil, além de estar no fim da fila, tem a maior tarifa sem nenhuma justificativa técnica, já que mantemos há 15 anos déficit comercial com os vizinhos do norte. Por isso, o governo Trump se prepara para publicar um ato executivo determinando o fundamento legal e as medidas específicas. É nesse decreto presidencial que saberemos, por exemplo, se algum setor ficará de fora e se haverá alguma via para negociar.

Todos os olhos se voltam nesta semana para acordos com outros três grandes parceiros comerciais americanos: México, Canadá e China. Americanos e chineses dão início à terceira rodada de negociações em Estocolmo, na Suécia, e devem estender a trégua.

Dos 90 países que esperavam um acordo com os americanos, apenas seis alcançaram esse objetivo: Reino Unido, Japão, Vietnã, Filipinas, Indonésia e ontem UE.

A menos de uma semana para entrar em vigor a tarifa de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aos produtos brasileiros, o governo Lula afirmou que está "aberto ao debate das questões comerciais", mas ressaltou que a soberania do país é inegociável.


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